Os empresários do ramo de locação de bota-fora se reuniram, nessa quinta-feira (22), com a vereadora Maysa Leão (Republicanos) e com o secretário municipal de Limpeza Urbana Júnior Leite para tentar encontrar uma saída sobre onde descarregar os resíduos de construção civil que estão há dias entulhados nas garagens das mais de 40 empresas de locação do município.
De acordo com Maysa, a proposta inicial foi a de ter um lugar provisório e, na semana que vem, ter uma reunião junto do Ministério Público em busca de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) por parte da prefeitura de Cuiabá.
Maysa explica que na reunião dessa quinta ficou estabelecido que os resíduos serão depositados em um local temporário a ser estabelecido pela prefeitura até o fim da tarde desta sexta-feira (23).
Já na semana que vem, os empresários farão uma reunião com os vereadores, com a Secretária de Limpeza Urbana, com a Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Arsec), com a Secretaria de Meio Ambiente e com o Ministério Público a fim de buscar uma solução para o problema que vem se arrastando há 14 anos.
“Cobramos do Júnior Leite, pois as empresas que recebem os resíduos não estão cumprindo o contrato que é de receber os resíduos de classe A, B, C e D. Quem tem que cobrar o cumprimento do contrato é a prefeitura e as empresas alegam que não que não tiveram as licenças, mas já são 14 anos que vem se arrastando e cabe à prefeitura a cobrança desse contrato. No Ministério Público queremos fazer um TAC que vai falar da tarifa que é muito falada pelos empresários, falar da coleta de amianto que é um resíduo cancerígeno e uma mudança no recebimento dos resíduos”, afirmou Maysa Leão.
Há cerca de 15 dias sem descarregar os resíduos da construção civil, os empresários que alugam caçambas reivindicam duas coisas: um espaço adequado para descarte de material, e a revisão da tarifa.
“Não tem onde descarregar. A resolução 307 Conama classifica os resíduos em A, B, C e D, e em Cuiabá só temos uma empresa que recebe, e essa empresa só tem licença para classe A e nós não temos onde descarregar os demais. Precisamos de um ponto de descarga que receba todas as classificações”, explica Adir Arantes, presidente da Associação de Empresas Locadoras de Equipamento da Construção.
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