O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), destoa do governador Mauro Mendes, do mesmo partido, e do secretário de Fazenda, Rogério Gallo, sobre a Reforma Tributária, que está em tramitação na Câmara Federal.
Enquanto o chefe do Executivo não poupa esforços para convencer os parlamentares federais a adiarem a votação da matéria, prevendo prejuízos catastróficos para Mato Grosso, com base em estudos da Sefaz, Botelho é mais ponderado e afirma que a reforma traz "um longo prazo de adaptação" e monitoramento das receitas dos estados, por isso não acredita nas perdas.
O discurso reforça as críticas do deputado da oposição Lúdio Cabral (PT), que chamou de "terrorismo" a peregrinação de Mauro em Brasília numa campanha contra a aprovação nesta semana do texto atual.
"Já foram feitos alguns acordos e avanços ontem e houve melhoras substanciais. Vai ter um período muito longo de adaptações, inclusive com avaliações, começando com alíquota de 1% para ver como vai se comportar a receita de cada estado e cada município. Então eu não acredito que, com esse sistema, Mato Grosso venha a perder receita. Eu acredito que esse período é longo e não vejo problema nenhum a curto prazo e a longo prazo podemos fazer correções", pondera.
Apesar de considerar afoita toda a movimentação da gestão estadual para impossibilitar que a medida seja votada sem demais alterações na Câmara Federal, Lúdio, por sua vez, analisa que é, sim, necessário melhorar a proposta quanto à distribuição do imposto que passará a ser ofertado conforme a quantidade de consumo das unidades federativas.
A preocupação do chefe do Executivo estadual é com a possibilidade de a matéria ser aprovada sem os ajustes necessários para evitar prejuízos a Mato Grosso. A fim de emplacar essas alterações no texto original, Mendes está em uma verdadeira peregrinação em Brasília e tem dito que "falta maturidade" sobre o assunto para a aprovação da matéria.
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