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Notícias / Judiciário

10/08/2023 às 07:32

TRIBUNAL DO JÚRI

Frentista que matou ex-namorada a facadas na frente do filho será julgado nesta quinta

O acusado enfrentará a decisão a partir das 9h, após quase cinco meses do feminicídio

Eloany Nascimento

Frentista que matou ex-namorada a facadas na frente do filho será julgado nesta quinta

Foto: reprodução

O frentista Antônio Aluízio da Conceição Marciano, autor do feminicídio da ex-namorada Emily Bispo da Cruz, 20 anos, ocorrido em  frente ao filho de 4 anos, no bairro Pedra 90, em Cuiabá, será julgado nesta quinta-feira (10), pelo Tribunal do Júri. O crime aconteceu no dia 16 de março deste ano e o caso segue em segredo de Justiça.

O acusado enfrentará o Tribunal do Júri a partir das 9h, após quase cinco meses de ter matado a jovem com ao menos 15 facadas. A vítima foi atingida no tórax, abdômen e braço. O caso chocou a população e teve uma grande repercussão.

No decorrer das investigações, o delegado da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Hércules Batista Gonçalves, descreveu o frentista como insensível, cruel, frio, calculista e ainda apontou que o mesmo premeditou o assassinato e não demonstrou nenhum arrependimento. 

Relembre o caso

Era por volta das 7h do dia 16 de março, quando a jovem levava o filho de apenas 4 anos à creche, e foi surpreendida com a chegada de Antônio em uma motocicleta. O ex-namorado da vítima desceu do veículo e começou a desferir vários golpes de faca em Emily. Tudo isso por não aceitar o fim do relacionamento. Imagens da câmera de segurança registraram o momento. (Vídeo abaixo)

No mesmo dia do crime, 16 de março, Antônio decidiu se entregar à polícia. Ele foi localizado escondido em uma casa abandonada, no bairro Parque Cuiabá, na Capital.

Dois dias depois, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva e posteriormente o autor do feminicídio foi encaminhado para a Penitenciária Central Estado (PCE).

Antônio passou por audiência de instrução em abril. Além do réu, foram ouvidas cinco testemunhas indicadas pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), que na época se manifestou a favor do tribunal do júri e requereu diligências junto à autoridade policial.

O acusado aguarda o julgamento preso na Penitenciária Central Estado (PCE). 
 

 
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