Portanto, Benedito fica proibido de frequentar as repartições internas da ALMT. Além disso, o servidor não poderá ter acesso aos sistemas eletrônicos internos, nem ter posse de equipamentos e documentos durante o período estabelecido de afastamento.
O caso
A medida foi tomada em razão das investigações que apontam Benedito como suspeito de sequestro e cárcere privado e ameaça contra uma garota de programa de 19 anos. Conforme relatos da vítima, o suspeito não permitiu que ela fosse embora após o fim do programa.
Ele foi liberado no mesmo dia que o crime aconteceu, sábado (19), e deve passar por audiência no próximo mês relativa à resistência à prisão e posse de drogas para consumo pessoal.
Conforme consta no termo circunstanciado, um documento confeccionado pela Polícia Civil e encaminhado ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o delegado Gilson Silveira do Carmo fez a liberação do procurador ainda no sábado.
Em outro documento, ficou registrado que a data marcada para a audiência do caso será no dia 21 de setembro, no Juizado Especial Criminal Unificado, em Cuiabá, às 9h. "O não comparecimento sujeitará o intimado às penas do art. 330 do Código Penal Brasileiro", alerta o delegado no termo de notificação de audiência.
Em depoimento, o procurador negou ter mantido a garota de programa em cárcere privado e afirma que em nenhum momento quis fazer mal a ela, e admitiu ser usuário de drogas.
Em nota, a Procuradoria-geral da AL se manifestou quanto ao caso e repudiou qualquer ato de violência contra a mulher. O pronunciamento ainda informou o afastamento do procurador do cargo.