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Notícias / Polícia

24/08/2023 às 12:55

CASO CRISTIANE

Trinta minutos após abandonar corpo de advogada, ex-PM já estava com outra mulher

Há a suspeita de que a outra mulher também pudesse ser uma nova vítima de Almir, que também tentou usar de violência na relação sexual

Da Redação - Alline Marques / Reportagem local - Eloany Nascimento

Trinta minutos após abandonar corpo de advogada, ex-PM já estava com outra mulher

Foto: Reprodução

O ex-policial Almir Monteiro dos Reis, 49 anos, demonstrou total frieza quanto ao fato de estuprar e matar a advogada Cristiane Castrillon, 48 anos, ao ponto de logo depois de abandonar o corpo dela no Parque das Águas, já estar com outra mulher na porta da sua residência, local onde cometeu o crime com requintes de crueldade. 

Almir matou Cristiane entre meia-noite e 2h, tendo ainda limpado a residência, colocado a roupa de cama para lavar e em seguida colocou o corpo dela no carro da própria vítima e dirigiu até o Parque das Águas. Cerca de 30 minutos depois, ele estava com outra mulher na porta de sua casa, a qual ele conheceu em um aplicativo de relacionamento. Este já era seu terceiro encontro com ela. 

“Pela dinâmica das imagens, cerca de 30 minutos depois de deixar o corpo no Parque das Águas ele já estava com outra mulher na porta da casa dele. Temos o horário da saída e retorno, quando ele chega com outra mulher na casa, verifica que os dois estão se beijando, entra com ela, é de se aferir que a residência já estava limpa”, explicou o delegado Edson Pick, responsável pelas investigações do feminicídio de Cristiane. 

A polícia suspeita que ela poderia ser uma nova vítima de Almir. Isto porque, de acordo com o delegado, ao ser preso, Almir já estava com essa outra pessoa dentro do quarto dele. “Quando ela soube o que ocorreu na noite anterior é que ela contou que ela seria uma próxima vítima. Eles se conheceram e já tinham tido alguns encontros, era o terceiro encontro deles”. 

A mulher relatou que em determinado momento da relação sexual ele colocou as mãos dela para trás, apertando com força na tentativa de um sexo anal, fato que foi rejeitado por ela e o estupro não chegou a ser consumado, talvez porque a polícia tenha chegado no local. Pick, então, explica, que acredita que o mesmo tenha ocorrido com Cristiane.Isto porque a advogada tinha marcas no pulso, possivelmente, da força utilizada pelo ex-policial para forçá-la. 

O delegado faz questão de reforçar que o estupro de Cristiane iniciou a partir do momento em que Cristiane disse não. “O estupro iniciou a partir do momento que ela diz não, ele comete estupro, a falta de respeito com a mulher configura o estupro e em seguida ele comete o feminicídio”, afirmou. 
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