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Notícias / Política

29/08/2023 às 12:35

'LAMENTÁVEL'

Após agressão, Michelly defende saída de Baiano do União e sugere a ex-deputado que se antecipe

Baiano estava vinculado à presidência da Assembleia e foi exonerado. Pressão por punição partidária cresce

Da Redação - Renan Marcel / Reportagem local - Jardel P. Arruda

Após agressão, Michelly defende saída de Baiano do União e sugere a ex-deputado que se antecipe

Foto: Secom Câmara Cuiabá

A vereadora por Cuiabá Michelly Alencar defendeu a desfiliação do ex-deputado Baiano Filho do seu partido, o União Brasil, que é presidido pelo governador  Mauro Mendes em Mato Grosso. O ex-parlamentar foi detido após ser flagrado agredindo a esposa na madrugada do último domingo (27), em Confresa.  Segundo Michelly, o União Brasil já se manifestou dizendo que não vai tolerar situações como essas, por isso ela sugeriu, via imprensa, que o ex-deputado se antecipe e peça para sair, a fim de evitar que seja expulso da sigla.

"O que aconteceu é lamentável, porque nós falamos de um ex-parlamentar que sempre se colocou para defender o povo. Muito triste. E pior saber que aconteceu ontem e ele já está na rua. Este é um caso, mas agora neste momento alguém pode estar passando por isso [violência doméstica]", disse a vereadora na segunda-feira (28), durante audiência pública para debater a violência contra a mulher.

Questionada sobre as punições partidárias, ela fez a sugestão ao ex-deputado. "O partido já se manifestou que não vai tolerar esse tipo de situação. Corre o risco de o partido pedir para ele se retirar, mas dou a sugestão que faça isso antes dessa formalização, que vai haver". A vereadora ainda defendeu que essa seja só uma etapa das punições para o ex-deputado por ter socado o rosto da companheira. Baiano estava vinculado à presidência da Assembleia, em cargo de assessoria, e após o episódio de violência doméstica foi exonerado.

A parlamentar não foi a única autoridade a defender punição exemplar, dentro da lei. As deputadas Janaina Riva (MDB) e Sheila Klener (PSDB), o secretário da Casa Civil, Fábio Garcia (União Brasil) e o presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (União) também repudiaram a agressão e cobraram todas as medidas cabíveis. 

 
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