O senador Jayme Campos (União) afirmou que se fosse candidato ao governo de Mato Grosso em 2026 ‘passaria a régua’ em todos os demais pretensos candidatos ao cargo.
“Me referi, [ele] disse assim ‘Ah, tem fulano, tem ciclano, tem beltrano’. Eu passo a régua em todos esses nomes que o senhor se referiu, governador”, declarou Jayme, repetindo o que teria dito a Mauro Mendes (União) minutos antes de falar com a imprensa.
O senador esteve no Palácio Paiaguás para debater com o chefe do Executivo estadual e demais autoridades, na manhã desta segunda-feira (4), as obras do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Várzea Grande. Após discussões, sobrou um tempinho para tratar de política.
O parlamentar destacou sua ampla bagagem política para declarar que conseguiria, sim, desbancar qualquer eventual adversário, os quais, até o momento, podem ser o senador Wellington fagundes (PL), o também senador e Ministro da Agricultura Carlos Fávaro (PSD) e o atual vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
“Eu tenho musculatura suficiente para disputar qualquer cargo em Mato Grosso. Até porque eu já fui governador, duas vezes senador, três vezes prefeito, me sinto preparado [...] Agora, dizer que vai excluir Jayme Campos de qualquer discussão política aqui em Mato Grosso, por favor, né? Me respeita, eu tenho serviços prestados, tenho bons amigos, disputei seis eleições, é bom que se chame atenção, seis! E ganhei seis! [...] Eu sou um político que tenho voo próprio, amigo. Não vivo na garupa de ninguém”, declarou após ter sido questionado se estava sendo excluído de algumas decisões.
O irmão, deputado estadual Júlio Campos (União) completou afirmando que Jayme teria dito diretamente ao Mauro que se 'lhe fizessem raiva' seria candidato ao Paiaguás. E que o presidente da Comissão de Ética no Senado teria dito ainda uma frase emblemática ao atual mandatário do estado.
“[Falou] na frente do governador. Ele disse uma frase que ficou histórica lá na reunião: ‘Os amigos colocam você na política. E os adversários fazem você permanecer na política”, destacou.