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Notícias / Política

05/09/2023 às 13:19

INVESTIGAÇÃO PARLAMENTAR

Após vai e vem de assinaturas, CPI do Calote é instalada na Câmara para apurar rombo de R$ 228 milhões

Por fim, o vereador Wilson Kero Kero foi o último a assinar o requerimento que permitiu a instalação da CPI proposta por Luiz Fernando

Da Redação - Alline Marques / Reportagem local - Paulo Henrique Fanaia

Após um vai e vem de assinaturas, enfim, a Comissão Parlamentar de Inquérito que visa apurar o calote aplicado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) nos funcionários e no governo Federal é instalada na Câmara de Cuiabá. O vereador Luiz Fernando (Republicanos) enfim conseguiu as nove assinaturas necessárias para efetivação da investigação. 

Agora, Luiz Fernando espera que já na segunda-feira (11), durante o Colégio de Líderes, sejam indicados os demais membros da comissão, que terá o autor do requerimento como presidente. Ainda no início da sessão desta terça (5), o parlamentar havia anunciado ter conquistado as nove assinaturas com a participação do vereador Dídimo Vovô, que havia se manifestado por meio do sistema interno da Câmara. 

Porém, o parlamentar que faz parte da base do prefeito acabou recuando. No entanto, apesar da blindagem ao prefeito, o vereador Wilson Kero Kero (Podemos) acabou assinando a CPI. Além dele, assinaram o requerimento os vereadores Dilemário Alencar (Podemos), Eduardo Magalhães (Republicanos), Sargento Joelson (PSB), Maysa Leão (Republicanos), Demilson Nogueira (PP), Luiz Fernando (Republicanos), Michelly Alencar (União) e Fellipe Corrêa (Cidadania). 

A polêmica iniciou após o prefeito apresentar um projeto de lei para refinanciar as dívidas acumuladas ao longo das duas gestões. A priori, Emanuel apresentou uma proposta no valor de R$ 163 milhões, porém, foi muito criticado porque não estava detalhado e não contabilizava o juros e multas. Ao receber questionamentos do Ministério Público, o chefe do Executivo devolveu esta semana o documento à Câmara com o valor atualizado até agosto de 2023 no total de R$ 228 milhões, e com o financiamento até 2030, é de que a dívida estará em R$ 292 milhões.
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