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22/08/2023 às 08:58

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Emanuel faz crítica a opositores: 'Não há uma oposição inteligente, só raivosa e eu só cresço com isso'

O prefeito alegou ainda que os vereadores de oposição utilizam de todas as armas, inclusive mentira e má-fé, para tentar manipular a opinião pública

Alline Marques

Emanuel faz crítica a opositores: 'Não há uma oposição inteligente, só raivosa e eu só cresço com isso'

Foto: Emily Cassim / Leiagora

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) fez duras críticas aos vereadores de oposição principalmente com relação ao projeto de lei que trata da renegociação das dívidas, chamado também de Lei do Calote. Para o chefe do Executivo seus opositores utilizam de má-fé para tentar manipular a opinião pública contra a gestão municipal, mas tem ganhado ainda mais a confiança da população. 

“Não há uma oposição inteligente, só raivosa e eu só cresço com isso”, declarou durante entrevista ao programa Agora na Capital ao rebater as críticas feitas pela oposição de que ele teria dado o calote nos recursos dos servidores. O que ocorre é que Emanuel encaminhou à Câmara Municipal um projeto de lei que renegocia uma dívida de R$165 milhões referente ao INSS e FGTS dos servidores, que apesar de ter sido descontado, acabou tendo o uso do recurso desviado. O prefeito alega que precisou utilizar do recurso por conta da pandemia. 

“Às vezes eu gosto, às vezes eu não gosto dessa postura de alguns vereadores da oposição. Eles são totalmente despreparados ou têm uma má-fé muito grande, eu fico na dúvida, como eu não os conheço direito, não sei se é má-fé ou despreparo. Eles não sabem como bater no Emanuel”, afirmou. 

Leia também: Vereador não descarta possibilidade de que Emanuel seja cassado após o chamado 'Calote'


Porém, Emanuel garante que se trata de um parcelamento de um passivo e garante que se trata de uma dívida patronal e não do servidor. “Não é dívida, não é reparcelamento de direito de servidor, é patronal. O dinheiro do município, que a prefeitura deve, jamais deixaria de recolher o que é direito do servidor. Não sei se é desconhecimento ou maldade, mas tentar atingir o prefeito vale qualquer coisa, fake news, mentir, criar versões, desde que seja para atingir o prefeito e satisfazer nossos chefes políticos. Eu nunca vi tanta bobagem jogada ao ar sem nenhuma responsabilidade”, afirmou. 

Emanuel ainda fez questão de relembrar sua época no Parlamento, tanto como vereador, como deputado estadual, estando tanto na oposição, quanto na situação, e garantiu que nunca jogou com a mentira. “Nunca fomos tão levianos, falamos a verdade”, completando que a proposta se trata de um Refis, que tanto a iniciativa privada quanto às administrações públicas fazem, destacando que gestões anteriores a sua também realizaram refinanciamento de dívida e que ele paga até hoje débitos deixados por antecessores, como o próprio governador Mauro Mendes (União), que comandou a prefeitura entre 2013 a 2016. 

Apesar de garantir que não se trata de calote e sim de uma prática comum e recorrente de administrações públicas, Emanuel diz que não quer que o projeto seja aprovado no atropelo e orientou sua base na Câmara Municipal acatar as recomendações feitas pelo Ministério Público antes de colocar para votação. 

“Eu quero transparência total, até para evitar irresponsabilidade porque vale tudo para jogar população contra o Nenel. Já orientei minha base da Câmara, e já conversei com Chico 2000 (presidente da Câmara) e só vota, sem sangria, depois de atender os apontamentos do MP. Ele (MP) quer que coloque o que prevê o artigo 16 da Lei de Responsabilidade Fiscal, como projeção, impacto, para quem fica a dívida, quantas parcelas, 50 ou 60 meses, e eu transparência total, então alinhou esse apontamento, que deve ocorrer entre quarta ou quinta, tirou-se todas as dúvidas, atendeu os relatórios da Mesa da Câmara, a lei tá la na Câmara, só votar”, afirmou. 

Emanuel fez questão também de explicar que a dívida, maior parte dela, trata-se de recursos da Empresa Cuiabana de Saúde, que é responsável por administrar o Hospital Municipal de Saúde, o qual o prefeito faz questão de reforçar que foi o responsável por entregar a unidade que hoje é a maior do Estado, e o recurso precisou ser utilizado em decorrência da pandemia da covid-19. 

“É quase tudo da Empresa Cuiabana de Saúde, leia-se HMC, que é o maior hospital do Estado que eu fiz. O maior hospital público, honrei com meu compromisso com a população cuiabana e imagina o que seria de Cuiabá e Mato Grosso sem o HMC, hoje? Logo depois veio a pandemia, gastamos mais quase 300 milhões da receita própria com a pandemia, o que veio do governo Federal não deu para suprir, esse aperto do caixa, o governo do Estado ajudou muito pouco. Está tudo na justificativa do projeto, só ler o projeto e votar”, afirmou.  

Para finalizar o assunto, Emanuel disse que todos os gestores que passaram pela o que foi a maior crise sanitária do mundo, sabe as dificuldades que enfrentaram, fossem financeiras, fossem administrativas, porém, apesar de tudo, “mesmo com as perdas que nos marcaram muito, ainda salvamos vidas”.

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1 comentário

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  • TTAJ 25/08/2023 às 00:00

    Não fez nada, somente obras de fachada. Ninguém sabe em que mundo esse aí tá vivendo.... onde ele cresce, só se for para baixo.

 
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