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06/09/2023 às 12:46

DIA DA INDEPENDÊNCIA

Mauro prevê 7 de setembro 'esvaziado' para discursos de polarização e mantém efetivo normal na segurança

Em Cuiabá, o tradicional desfile cívico-militar ocorre na Avenida Getúlio Vargas, região central da cidade com expectativa menor de público em comparação com últimos anos

Da Redação - Renan Marcel / Reportagem local - Luíza Vieira

Mauro prevê 7 de setembro 'esvaziado' para discursos de polarização e mantém efetivo normal na segurança

Foto: Kamila Arruda/Leiagora

O governador Mauro Mendes (União Brasil) disse que não vai mandar reforçar a segurança para os atos festivos do Dia da Independência, comemorado nesta quinta-feira, 7 de setembro. Para ele, não há necessidade do reforço policial porque os ânimos estão mais calmos em todo o Brasil e em Mato Grosso também. "Esvaziou", avalia.

A data, nos últimos anos, foi marcada por discursos inflamados que refletiam a polarização política do País. Em 2022, caravanas de várias cidades do estado foram para Brasília, onde políticos de direita também marcaram presença. Houve ainda bloqueio de rodovias em 2021.

Em Cuiabá, por exemplo, a carreata do ano passado formou um congestionamento de 7 quilômetros e reuniu  nas ruas 20 mil pessoas, que misturavam a pauta política e eleitoral com gestos de nacionalismo e patriotismo, característicos do 7 de setembro.

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"Não existe esse clima mais, como existia", disse Mauro quando questionado pela imprensa, na terça-feira (5), se havia escalado reforço policial. Ocasião em que concordou também que o discurso politizado dentro da data histórica estaria "esvaziado". 

A organização do tradicional desfile cívico-militar é de responsabilidade do governo estadual, do Exército e outras entidades, como bandas municipais e escolas públicas. Neste ano, o evento ocorre na vai ocorrer na Avenida Getúlio Vargas, região central da cidade, pela manhã.

A estimativa de público é bem menor que a de anos anteriores e a adesão de políticos também tende a ser reduzida. Há uma campanha chamada "Fique em casa", defendida por descontenes com o resultado do pleito eleitoral de 2022. 
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