O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) afirma que não vê como um atrito a possibilidade de aprovação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a conduta da Secretaria de Estado de Saúde (SES) durante a pandemia. Para ele, é função do Legislativo investigar e resta agora aos deputados avaliarem se cabe ou não analisarem a conduta da pasta.
“A CPI é um instrumento do Legislativo e não tem atrito, por que teria atrito se ela é previsão Constitucional no Legislativo?” indagou o parlamentar.
O deputado foi ainda questionado se consideraria a implantação da investigação como um desperdício de força, ao que ele respondeu:
“Não tem desperdício nenhum. Se os deputados entenderem que vão montar uma CPI, a CPI será montada e não tem nada de atrito com o Executivo, essa é a função da Assembleia. O Congresso tá lá com quantas CPIs? Então, essa é a função da Assembleia, depende dos deputados, se os deputados entenderem, esquece. Não tem conflito nenhum”, afirmou.
Já sobre a sua opinião pessoal quanto ao tema, Botelho evitou polemizar e argumentou que, como presidente, não cabe a ele apoiar.
“A CPI não é instrumento do presidente. É instrumento do deputado, cabe ao deputado que propôs procurar apoiadores e aí se ele conseguir, apresenta no plenário”, finalizou.
O parlamentar e o governador Mauro Mendes (União) enfrentam uma fase de desgaste dentro do União Brasil pela escolha de quem será o candidato da sigla para disputar a Prefeitura de Cuiabá em 2024.
A instauração de uma CPI contra a pasta da saúde foi solicitada pelo deputado estadual Wilson Santos (PSD), após ações da Operação Espelho.
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