Base enterra CPI contra Emanuel, mas articula criação de investigação contra gabinete de intervenção
Na manhã desta terça-feira (12), o vereador Sargento Vidal (MDB) apresentou um requerimento de instauração de um procedimento investigatório, intitulada de CPI dos Indenizatórios
Após enterrar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Calote, vereadores da base governista articulam a criação de uma CPI para apurar supostas irregularidades cometidas pelo gabinete de intervenção, que comanda a Secretaria de Saúde da Capital desde abril deste ano.
Na manhã dessa terça-feira (12), o vereador Sargento Vidal (MDB) apresentou um requerimento de instauração de um procedimento investigatório, intitulado de CPI dos Indenizatórios, para investigar possíveis irregularidades nas contratações de medicamentos por parte da intervenção.
A medida tem como base uma denúncia feita pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), a qual foi protocolada junto à Mesa Diretora do Parlamento Municipal, e também na Assembleia Legislativa, uma vez que a intervenção é coordenada pelo governo do Estado.
Eu quero investigar tudo isso que o prefeito apresentou. Pode ser verdade e pode ser que não, mas cabe a essa Casa investigar. A Câmara não pode ser omissa.
O gestor aponta que o Gabinete de Intervenção comprou medicamentos com valores superiores aos já registrados nos pregões realizados pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Cuiabá. Segundo o chefe do Executivo municipal, isso gerou prejuízos aos cofres do município.
O vereador, por sua vez, afirma esperar que o Parlamento estadual também instaure uma CPI para investigar o caso. “A Assembleia também recebeu essa denúncia e espero que não seja omissa. O Ministério Público também vai acompanhar”, completou.
Para ser instaurada, o requerimento precisa ter, no mínimo, nove assinaturas, conforme determina o Regimento Interno da Casa de Leis. O vice-líder do governo do Legislativo Municipal, vereador Luis Cláudio (PP) já anunciou que irá assinar o documento.
Por outro lado, o vereador Eduardo Magalhães (Republicanos) criticou a propositura, uma vez que mira apenas no período em que a intervenção assumiu a saúde de Cuiabá, ignorando as denúncias que vieram à tona na gestão de Pinheiro.
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