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20/09/2023 às 18:50

'PEGANDO FOGO'

Cuiabá poderá registrar 168 dias seguidos de calor intenso em 2050

Mas qual seria essa temperatura? O limite estipulado é de pelo menos 32ºC de mínima

Luíza Vieira

Cuiabá poderá registrar 168 dias seguidos de calor intenso em 2050

Foto: Marcos Vergueiro / Secom-MT

Se hoje já está quente, espera que pode piorar um pouco mais. Conforme um estudo realizado CarbonPlan e divulgado pelo portal Uol e The Washington Post, Cuiabá pode contar com calor intenso que durará por cerca de 5 meses, mais precisamente, 168 dias em 2050.

A capital, cuja meteorologia promete uma das semanas mais quentes do ano em breve, ficou em sétimo lugar no ranking brasileiro em cidades que ‘irão ferver’ por um longo período em 2050.

Em primeiro lugar está Manaus: 258 dias, seguida de Belém: 222, Porto Velho: 218, Rio Branco: 212, Boa Vista: 190, Macapá: 185 e a ‘Cidade Verde’: 168.

Mas qual seria essa temperatura? O limite estipulado é de pelo menos 32ºC. Pode até parecer ‘fichinha’ para os cuiabanos. Mas vale lembrar que essa é apenas a mínima. A análise leva em consideração a temperatura do ar, a umidade, a radiação e a velocidade do vento.

Foi usada como ponto de partida para determinar um "calor extremamente arriscado" para a saúde humana a temperatura de 32ºC.

Calor no curto prazo

Na previsão, estima-se que, até 2030, mais de 2 bilhões de pessoas estarão expostas a um mês inteiro de temperaturas médias acima de 32°C.

Apesar das altas temperaturas, as cidades brasileiras não enfrentam o pior cenário. Em primeiro lugar a nível global está em Pekanbaru, na Indonésia que pode enfrentar 344 dias de calorão. 

Usar roupas mais claras já é uma estratégia utilizada na atualidade para amenizar o calor, mas, já pensou em coletes com ventiladores acoplados para amenizar o calor? Parece papo de futuro apocalíptico, mas já acontece.

Já atualmente alguns trabalhadores que atuam ao ar livre na Eslovênia, dado o calor extremo, tentam controlar o ritmo e fazerem pausas para descanso quando o calor se torna insustentável; alguns trabalhadores experimentaram coletes ventilados com ventiladores acoplados, aponta o estudo.

O mais triste diante deste cenário é que o calor extremo irá afetar principalmente os países mais pobres. 

Essa nova epidemia de calor extremo representa uma das ameaças mais graves para a humanidade, dizem os cientistas, mas não afetará o mundo de uma forma uniforme. Embora certas partes dos países ricos registrem um aumento dentro de alguns dias, a maior parte do perigo surgirá nos países pobres, em regiões já quentes, como o Sul da Ásia e a África Subsariana, que carecem de ar condicionado generalizado e de outras vantagens, como sistemas avançados de cuidados de saúde.
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