De acordo com as investigações conduzidas pela polícia do município, foram reunidos diversos elementos de prova sobre o crime e novos indícios foram apresentados, inclusive, de que o suspeito estaria coagindo testemunhas no curso da investigação. Por esse motivo, o delegado Geordan Fontenelle representou pela nova prisão preventiva, pelo juízo da Comarca de Peixoto de Azevedo.
O autor do crime foi preso anteriormente na quarta-feira (27), após se apresentar na Delegacia da Polícia Civil. Na quinta (28), o investigado foi colocado em liberdade diante da revogação da prisão preventiva pelo juízo da comarca, fundada em questões técnicas e jurídicas acerca do não descumprimento da medida protetiva pelo autor.
Contudo, diante de novas provas apresentadas pela polícia, demonstrando que o autor tem coagido testemunhas no curso da investigação, causando temor em quem deponha, foi decretada novamente a prisão preventiva e ele é procurado pelas equipes de investigação da Delegacia de Peixoto de Azevedo.
O inquérito policial já soma mais de 150 páginas de evidências técnicas e testemunhais contra o investigado e deve ser remetido à Justiça na próxima semana, com o pedido de depoimento especial da vítima.
A Polícia Civil reuniu, entre outras informações, o relatório do Conselho Tutelar e a ata da escola da criança, apontando a mudança de comportamento e relatando que a vítima não queria entrar de férias. Outro relatório apontou que a vítima apresenta baixo rendimento escolar, agressividade, cria enfermidades psicossomáticas e tem desconforto em certos locais. O laudo pericial de conjunção carnal da Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso (Politec) confirmou o estupro.
Investigação
Conforme a investigação, Reginaldo deu um comprimido para que filha dormisse e abusou sexualmente da criança. O fato ocorreu durante as férias escolares, entre os dias 3 e 24 do mês de julho deste ano, quando a criança foi levada pelo pai para uma fazenda, na zona rural do município, local onde ele trabalhava como segurança.
A criança já havia sofrido, anteriormente, outros abusos sexuais por parte do pai, quando ele a buscava para passar alguns dias em sua companhia. Entretanto, o investigado a ameaçava para que ela não o denunciasse.
A investigação teve início a partir da denúncia da escola onde a menor frequenta. A menina apresentou mudança no comportamento, o que chamou atenção de uma professora, já que antes das férias escolares, a criança relatou que não queria entrar de férias, provavelmente porque passaria o período com o pai.
Com informações da PJC-MT
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