O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem aumentado gastos do governo Federal nos primeiros 10 meses de gestão - por exemplo, com a criação de novos ministérios para atender interesses de aliados da base política -, e isso poderá impactar diretamente no crescimento da inflação.
Essa é a avaliação do senador senador licenciado Wellington Fagundes (PL). Por isso, para evitar uma superinflação, ele cobrou que reformas prometidas ainda em período eleitoral sejam concluídas o quanto antes.
"Para um governo de primeiro ano, é um governo que aumentou e muito o número de ministérios. Isso gera também expectativa de mais gastos públicos e mais possibilidade de inflação. Eu diria que foram feitos esses avanços no aspecto político de atendimento à base política e foi feito isso e está claro”, declarou Fagundes, que em 2022 foi coordenador de campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Mato Grosso.
Por ‘atendimento à base política’ e aumento na quantidade de pastas o parlamentar pode estar se referindo à ampliação de 9 para 11 no número de partidos com representantes no primeiro escalão do governo após a criação do Ministério das Micro e Pequenas Empresas, além de rearranjos nas trocas dos comandos de pastas como a do Esporte e Portos e Aeroportos em troca de alianças que configuram a busca da gestão para ampliar a base de apoio no Congresso, em especial na Câmara dos Deputados.
Todavia, para senador os esforços do governo precisam ser mais efetivos. Ele alerta ainda que se as reformas propostas pela gestão como a própria Reforma Tributária não forem de fato concretizadas, a tendência é a população sofra com mais inflação e até diminuição de empregos.
“Se as reformas não acontecerem a resposta é vir inflação e queda no número de empregos e situações perniciosas", declarou.