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18/12/2023 às 07:26

BARCO FURADO

'Rombo na prefeitura afundou Cuiabá, agora vereadores decidem se vão afundar juntos', diz Mauro

Câmara deve votar balancetes que foram reprovados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE)

Da Redação - Renan Marcel / Reportagem local - Jardel P. Arruda

'Rombo na prefeitura afundou Cuiabá, agora vereadores decidem se vão afundar juntos', diz Mauro

Foto: Christiano Antonucci /Secom-MT

O governador Mauro Mendes (União) afirmou no último sábado (16), durante a entrega da reforma da praça de Chapada dos Guimarães, que o rombo nas contas da prefeitura de Cuiabá "é gigante e afundou a cidade". Diante desse cenário, ele avalia que os vereadores da capital devem decidir se vão ou não "afundar juntos".

"O rombo é gigante, afundou Cuiabá. Se os vereadores vão afundar junto com eles é decisão deles", disse Mauro à imprensa, quando questionado sobre sua expectativa a respeito da votação.

As contas  de governo referentes ao ano de 2022 da gestão de Emanuel Pinheiro (MDB) foram reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), por seis votos a um. Agora, cabe à Câmara de Vereadores julgar o balancete.

A reprovação pelo TCE é histórica, uma vez que nenhum gestor que passou pelo comando do Palácio Alencastro até o momento havia conseguido esse ''feito'', mesmo diante de diversas irregularidades já detectadas na administração municipal no decorrer dos anos.

A notícia caiu como uma bomba no Legislativo, o que acabou gerando debates e declarações acaloradas dos vereadores da base e da oposição, que no ano que vem terão a responsabilidade de votar pela aprovação ou rejeição desses valores. Um ano de eleições municipais, o que traz o peso do julgamento dos parlamentares nas urnas.

Tanto é que o próprio vice-prefeito, José Roberto Stopa (PV), admitiu a possibilidade de derrota mesmo com a base sendo forte maioria na Câmara.

Em seu relatório, o conselheiro  Antônio Joaquim apontou um rombo de R$ 1,2 bilhão nos cofres do município. Pontuou ainda a existência de um déficit de execução orçamentária na ordem de R$ 191 milhões, e uma indisponibilidade financeira global de R$ 306 milhões e por fontes no total de R$ 375 milhões.
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