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Notícias / Polícia

01/03/2024 às 13:30

TREINAMENTO NA LAGOA

MP determina reconstituição da morte de aluno e pede conclusão de investigação em até 40 dias

O ofício foi publicado após análise preliminar da perícia técnica apontar que Lucas morreu por afogamento e não mal-súbito como havia sido divulgado inicialmente

Eloany Nascimento

MP determina reconstituição da morte de aluno e pede conclusão de investigação em até 40 dias

Foto: reprodução

O Ministério Público de Mato Grosso encaminhou um ofício determinando que o Corpo de Bombeiros Militar realize a reconstituição da morte do aluno soldado Lucas Veloso Peres, 27 anos, que morreu por afogamento durante um treinamento, na Lagoa Trevisan, em Cuiabá. O documento solicita ainda a conclusão dos trabalhos de investigação no prazo de 40 dias.

A carta foi assinada nesta quinta-feira (29), pelo promotor de justiça, Paulo Henrique Amaral Motta e foi direcionada à Corregedoria da Instituição. A investigação é presidida pelo coronel Dércio Santos da Silva.

No documento, o promotor exige que seja promovida a reprodução simulada dos fatos, ou seja, uma reconstituição da morte do jovem. Ainda é requisitado que a Corporação identifique e interrogue os responsáveis envolvidos nos fatos, bem como proceda com a identificação e inquirição de eventuais testemunhas diretas, mais precisamente dos alunos que participavam, na ocasião, do curso de formação e a juntada do exame de necropsia.

Outras solicitações necessárias para apurar o caso também foram requisitadas por Motta, como a que sejam realizadas diligências, a fim obter possíveis imagens de eventuais câmeras externas de segurança existentes nas proximidades do local dos fatos, a colaborar com as investigações.

O ofício foi publicado após análise preliminar da perícia técnica apontar que Lucas morreu por afogamento e não por mal-súbito como foi divulgado incialmente.


Em entrevista, ao Leiagora, a sogra do rapaz relatou que ele reclamava sobre afogamentos forçados e não restava dúvidas que o rapaz teria sido vítima de maus-tratos, já que o mesmo teve o rosto todo arranhado.

Diante disso, o promotor ainda pediu que a Corporação conclua os trabalhos de investigação no prazo de 40 dias.

“Na hipótese de já haver investigação policial em trâmite, apenas considere a presente como uma requisição de prioridade nas diligências que serão desenvolvidas. Solicito-lhe, ainda, a acuidade em comunicar a esta Promotoria de Justiça Militar tão logo haja o atendimento à presente requisição”, finalizou.
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