O vereador Dilemário Alencar (Podemos) rebateu o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) e afirmou que as provas de corrupção contra o gestor no âmbito da saúde municipal são ‘robustas e inexoráveis’. Isso porque, depois de quebrar o silêncio pela primeira vez após a decisão que o afastou do comando da Capital, Emanuel declarou ter sido “apunhalado” pelos vereadores da base governista que se uniram a oposição que instalou a Comissão Processante contra ele.
Desconte com a declaração do emedebista, Dilemário além de reafirmar a consistência das provas produzidas contra o gestor, declarou que as autoridades competentes deveriam ‘trabalhar firme’ para que ele fosse preso.
“As provas contra a gestão dele são inexoráveis, provas robustas de corrupção, ele está entrando no processo final de decomposição. Eu penso que as autoridades competentes têm que trabalhar firme para prender o prefeito Emanuel Pinheiro. São R$220 milhões de reais furtados, roubados da saúde, certamente matou muitas pessoas nas unidades de saúde por falta de médicos, remédios e UTIs”, disparou à imprensa nesta quinta-feira (14).
Na ocasião, o vereador ainda antecipou que uma nova Comissão contra Emanuel deve ser instaurada na Casa de Leis após a votação dos balancetes municipais do gestor. Confome Dilemário, a reprovação das contas de Emanuel é tida como 'certa'.
A expectativa é de que as contas sejam votadas até o dia 4 de abril, conforme o vereador relator da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária da Câmara de Cuiabá, Demilson Nogueira (PP).
Comissão Processante
O pedido de abertura de Comissão Processante contra o gestor municipal foi aprovado por 16 votos a 8. A medida é reflexo de um requerimento apresentado pelo vereador Felipe Corrêa, que tem como base a investigação conduzida pelo Ministério Público Estadual (MPE), a qual culminou no afastamento do emedebista do cargo na semana passada.
O órgão fiscalizador aponta Emanuel como líder de uma organização criminosa que se instalou na Secretaria de Saúde de Cuiabá para surrupiar recursos públicos através de esquemas criminosos.
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