Reunião termina sem resultado prático e proposta para garantir segurança de motoristas de app deve sair em 15 dias
Sem criticar a atuação das Forças de Segurança, a representante da categoria destacou que o projeto em questão, apontado como alternativa para sanar a insegurança existia há 5 anos
A reunião realizada na manhã desta quinta-feira (18) para discutir medidas de segurança a serem implementadas em favor dos motoristas de aplicativo terminou sem nenhum resultado prático.
A promessa é de que em até 15 dias, uma proposta efetiva para coibir o índice de violência contra a categoria seja apresentada.
O botão do pânico foi sugerido, mas o Governo do Estado, através do secretário-adjunto de Segurança Pública, coronel Claudio Fernando Carneiro, não acredita que a medida seja a mais viável, tendo em vista custos, legalidade e forma de atendimento.
“A questão do Botão no Pânico, a secretaria ainda vai estudar isso, como vai funcionar, se haverá participação do aplicativo ou não, se tem como o Estado fazer tudo sozinho ou não, são várias possibilidades”, disse o integrante da administração estadual na manhã desta quinta-feira (18).
Além de Carneiro, participaram da reunião o presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (União) e a presidente do Sindicato dos Motoristas de Aplicativo, Solange Menacho.
Vale lembrar que, nesta quarta-feira (17), Botelho e a deputada estadual Janaina Riva (MDB) apresentaram um projeto de lei que dispõe sobre a obrigatoriedade para que as empresas de aplicativo forneçam o Botão do Pânico aos motoristas.
A medida prevê ainda que as empresas exijam cadastramento prévio com foto do titular da conta e do cliente que fará uso do serviço de transporte, mediante autenticidade da foto.
Outras possibilidades
Além do Botão do Pânico, o grupo prometeu analisar a possibilidade de reativar o ‘Programa Sentinela’, que vigorou em Cuiabá há cerca de 5 anos e nada mais é, do que um grupo de WhatsApp que tem como membros motoristas e integrantes das Forças de Segurança.
A busca por melhorias no atendimento de emergência via Ciosp (Centro Integrado de Operações de Segurança) também esteve em discussão.
“As medidas práticas vão depender de cada uma, por exemplo, essa questão do Ciosp, do atendimento, ela já pode ser de imediato, um novo treinamento para esse atendimento, uma nova relação de treinamento com os operadores de Uber, com orientação, com contato, isso já começa logo”, disse Botelho.
Uma nova reunião prevista para acontecer na tarde desta quinta marca o início dos trabalhos sobre o tema. “Nós estaremos nesta reunião de trabalho, acolhendo todas essas demandas, porque o nosso objetivo aqui realmente é atender a sociedade de uma melhor forma. [...] Com relação ao atendimento do Ciosp, nós sabemos que tem um padrão de atendimento. Uma padronização nacional com relação ao atendimento, mas nós recebemos algumas demandas dos motoristas de aplicativo para que a gente tenha uma celeridade maior em alguns casos”, destacou o secretário.
Apesar disso, o adjunto da pasta garantiu de imediato um ciclo de palestras, juntamente com os motoristas de aplicativo, para que seja apresentado ‘quesitos de segurança’, visando a melhoria do dia-a-dia dos motoristas e da própria atuação da Polícia Militar e Civil no auxílio aos profissionais da área.
Projeto Sentinela
Sem criticar a atuação das Forças de Segurança, a representante da categoria destacou que o projeto em questão, apontado como alternativa para sanar a insegurança existia há 5 anos.
Nele o profissional realizava uma espécie de ‘cadastro’ junto à Polícia Militar no bairro Pedregal e era adicionado a um grupo de WhatsApp da PM.
Ocorre que, o grupo acabou se dissipando porque ‘nas vezes que precisou, não havia nenhuma resposta da polícia’.
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