Presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), disse nesta quarta-feira (4) que apesar de não constar nenhuma prova na denúncia do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) quanto estar sendo ‘perseguido’ pela Delegacia Fazendária (Defaz) a mando do governador Mauro Mendes (DEM), irá apenas criar uma comissão para acompanhar o caso.
O parlamentar não acredita que o governador tenha mandado investigar Emanuel porque as polícias de Mato Grosso são independentes. “Ele [Emanuel] falou apenas que supostamente a Defaz estaria sendo usada para prejudicá-lo. Eu não acredito, pois, nem mesmo o Silval Barbosa usou a polícia”, pontuou.
Botelho ressalta ainda que o assunto ainda vai ser debatido com os procuradores da Casa e uma cópia da denúncia será encaminhada para todos os parlamentares.
Provavelmente, conforme o democrata, uma cópia será encaminhada ao Ministério Público Estadual (MPE) e a comissão da Assembleia acompanhará o caso.
Entenda o caso
Pinheiro alega estar sofrendo perseguição política. A reportagem apurou que o govenador Mauro Mendes (MDB) teria solicitado que a Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), que investigasse a ‘fundo’ as denúncias da Servidora do hospital São Benedito, Elizabete Maria de Almeida, 31 anos, de que ele teria negociado a cassação do vereador Abílio Jr. (PSC).
Consta em um BO feito pela servidora, que o prefeito estaria oferecendo R$ 50 mil e mais 20 cargos comissionados aos vereadores Ricardo Saad (PSDB), Chico 2000 (PL) e ao ex-diretor do hospital São Benedito, Oseas Machado, em uma festa na casa do vereador Juca do Guaraná (Avante).
Ele nega tudo e ainda, irá tomar medidas judiciais contra ela. O vereador Juca garante que a mulher não esteve na casa dele no dia da festa em que a servidora supostamente teria flagrado as denúncias contra Emanuel Pinheiro.
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