O advogado Hélio Nishiyama considerou inaceitável a fiança de R$ 1 mil para o empresário Marcelo Cestari, pai da adolescente que teria atirado no rosto da amiga em uma casa no Alphaville, e pontuou que o valor imposto pela justiça de R$ 209 mil pode ser pago inclusive com bens, móveis ou imóveis de propriedade da família, que tem o patrimônio avaliado em R$ 8 milhões.
"A fiança não precisa ser paga com dinheiro, pode ser bens, móveis e imóveis, o que não é aceitável, em hipótese alguma, é que a liberdade dele seja condicionada ao pagamento de meros R$ 1 mil. A nossa expectativa é que ele pague a fiança, seja por transferência bancária, ou por um algum bem, imóveis, jóias, mas ele tem que pagar essa fiança", declarou Nishiyama ao deixar a delegacia na manhã desta quinta-feira (23).
O advogado também confirmou que o empresário não foi localizado na casa onde ocorreu a tragédia que vitimou Isabele Guimarães Ramos, no codomínio Alphaville, e sequer comunicou à justiça a mudança de endereço.
Porém, Nishiyama disse que ele deverá se manifestar no processo. Ocorre que o juiz determinou o prazo de 5 dias para que ele se manifeste a partir da notificação, mas como não foi encontrado, cabe agora ao magistrado definir sobre o andamento do processo.
Nesta manhã, a mãe da adolescente supostamente responsável pelo tiro, Gaby Cestari, presta depoimento na Delegacia Especializada do Adolescente desde cedo. Porém, o advogado não quis comentar sobre nenhuma diligência da polícia, nem sobre a perícia e outras oitivas já realizadas, pois a investigação corre em sigilo.
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