Os depoimentos do caso Isabele foram retomados nesta terça-feira (28) e os irmãos da adolescente que teria atirado no rosto da amiga chegaram à delegacia Especializada do Adolescente (DEA), por volta das 8h, acompanhados da mãe, Gaby Cestari, para prestar depoimento sobre os fatos que resultaram na morte de Isabele Guimarães Ramos no dia 12 de julho em uma residência do Condomínio Alphaville. Eles são acompanhados do advogado Renan Serra.
A polícia tenta, por meio das oitivas, traçar uma cronologia dos fatos, além de analisar se há inconsistências nas versões apresentadas. Além disso, durante a sexta e segunda-feira, a equipe analisou os laudos, provas, celulares e imagens das câmeras do entorno das residências.
O laudo da necrópsia de 42 páginas aponta que o tiro teria sido feito a curta distância, acertando o nariz e saindo na nuca, o que leva a causa da morta por traumatismo crânio-encefálico.
Até o momento já foram ouvidos além da menor apontada como responsável pelo tiro, o pai dela, o empresário Marcelo Cestari, a mãe Gaby Cestari, além do namorado da adolescente que seria o responsável por levado a arma e o pai dele, o também empresário Glauco Fernando Mesquita Correa da Costa, dono da arma que foi utilizada para matar Isabele. Outros adolescentes que seriam vizinhos e amigos das jovens também prestaram depoimentos.
Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, morreu na noite do dia 12 de julho, quando estava na casa de sua amiga, no condomínio onde moram. Segundo a Polícia Civil, ela foi atingida por um tiro na cabeça, que teria entrado por suas narinas. O caso é tratado como homicídio culposo (quando não há a intenção de matar).
Durante as investigações, a polícia encontrou sete armas na casa da família onde o crime aconteceu. Nem todas tinham registro. Isso fez com que o pai da família, o empresário Marcelo Cestari, fosse preso por posse irregular de armas. Ele foi solto mediante uma fiança de R$ 1 mil, o que vem sendo questionado na justiça.
Cinco dias após a tragédia a polícia realizou uma operação na casa da família Cestari e apreendeu celulares. Nesta ação a polícia utilizou luminol para apurar se o corpo de Isabele foi arrastado e se a cena do crime foi alterada. A perícia também apurou a trajetória da bala e a distância.
O caso envolvendo a família Cestari e a família Guimarães é acompanhado por duas delegacias da Polícia Civil.
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