O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) se manifestou contrário ao novo decreto da Prefeitura de Cuiabá, divulgado neste domingo (14). A entidade não descarta acionar a Justiça contra o município, caso a medida não seja revista.
Em nota encaminhada à imprensa após a divulgação do decreto, a presidente do CRM-MT, Hildenete Monteiro Fortes, manifestou que a categoria médica entende a necessidade de conter o avanço da covid-19 no município. Avaliou que, no entanto, as medidas apresentadas no decreto se mostram "irrazoável".
"Na medida em que o Decreto Municipal permite o funcionamento de atividades econômicas do comércio em geral, varejista e atacadista, além das atividades de prestação de serviços em geral, a decisão de restringir atendimentos médicos de caráter eletivo se mostra completamente irrazoável", pontuou a médica.
A nota do CRM ainda afirmou que, caso o decreto se confirme, o Conselho vai atuar para que a Prefeitura reveja a medida e, se for necessário, acionará o Poder Judiciário.
A observação da médica sobre uma confirmação do decreto se dá em razão de que o documento ainda não foi publicado oficialmente pela Prefeitura. O decreto, assinado na sexta-feira (12), teria "vazado", causando confusão na população.
A Prefeitura de Cuiabá, porém, garantiu a veracidade do documento e sua publicação na segunda-feira (15). Entretanto, minutos depois, a assessoria do Município informou que o decreto seria reeditado, sem dar detalhes sobre quais seriam as mudanças. Ainda não foi repassada nenhuma outra informação à imprensa.
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.
Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.