O deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) admite que o União Brasil já nasce rachado, principalmente por conta do posicionamento divergente dos correligionários com relação ao projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Para o democrata, mais de 50% da agremiação não irá apoiar o chefe da República no pleito do próximo ano.
Diante disso, descarta a possibilidade que foi ventilada no âmbito nacional, de filiação de Bolsonaro na legenda. “Pelas reuniões que eu tive em Brasília, ninguém teve essa expectativa de que o presidente viesse filiar no União Brasil. Aliás, é um partido muito dividido. Eu garanto que é bem provável que mais de 50% no partido não são a favor da filiação do Bolsonaro”, enfatizou.
Segundo ele, a tendência é que a sigla libere os correligionários que queiram apoiar a reeleição do presidente. “Sobre esse aspecto, o partido está muito tranquilo e é bem provável que durante do processo eleitoral haja liberação daqueles que decidirem apoiar Bolsonaro. Essas foram as discussões e o encaminhamento que foi dado, e parece que foi isso que foi definido”, completou.
Questionado se a fusão pode vir a prejudicar também a possível reeleição do governador Mauro Mendes (DEM), Botelho descarta. “O governador foi nas reuniões e votou a favor, o senador Jayme foi na reunião e votou a favor da fusão. Eu acho que aqui dentro do estado essa fusão favorece e fortalece ainda mais a reeleição do governador”, finalizou.
.jpg)
