Dos oito integrantes da bancada de Mato Grosso na Câmara Federal, dois devem ficar de fora da disputa à reeleição no pleito de outubro de 2022. Os deputados federais Neri Geller (PP) e José Medeiros (Podemos) pretendem disputar uma vaga no Senado.
Neri tem buscado apoio na base do governador Mauro Mendes (DEM) e já conta com uma aliança com PSD e MDB, porém, passou a ter dificuldade após o presidente Jair Bolsonaro se filiar no PL, partido do senador Wellington Fagundes, que vai à reeleição.
Ambos acabam dividindo votos na base e o grupo tenta buscar um consenso, até mesmo, com a possibilidade de tanto Neri, quanto Wellington, componham o palanque de Mendes. Porém, o progressista descarta a possibilidade de ser candidato a vice em 2022. O parlamentar garante que seu projeto é o Senado.
A vida de José Medeiros (Podemos) também não está fácil nesta articulação para a construção de uma candidatura ao Senado. Primeiro enfrenta uma crise na legenda, após a filiação de Sérgio Moro, que pretende disputar à Presidência, deixando o parlamentar encurralado, uma vez que não abre mão de apoiar Bolsonaro.
No entanto, a ida do presidente para o PL, também deixou Medeiros numa saia justa, uma vez, que é dado como certo o apoio de Bolsonaro para Wellington, que esta no mesmo partido. Com isso, o deputado tem buscado respaldo na direita conservadora de Mato Grosso para formação de um grupo forte, consolidado e fiel ao chefe da República.
Com isso, irá à reeleição os deputados Carlos Bezerra (MDB), Nelson Barbudo (PSL), Emanuelzinho (PTB), Juarez Costa (MDB), dr. Leonardo (Solidariedade) e Rosa Neide (PT).
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