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31/12/2021 às 16:07

Confira os fatos que marcaram Mato Grosso em 2021

O Leiagora fez um resumo das notícias que mais movimentaram os leitores nesse ano que passou

Paulo Henrique Fanaia

Confira os fatos que marcaram Mato Grosso em 2021

Foto: Leiagora

O ano de 2021 foi repleto de acontecimentos que impactaram Mato Grosso e o Brasil. A pandemia, sem sombra de dúvida, seguiu como um dos assuntos mais comentados.

N
os primeiros meses, a covid-19 ceifou grande número de vidas e a doença deu sinais de recuo no decorrer do ano, até que surgiu nova onda de temor em torno da variante Ômicron. Mas as notícias foram muito além disso. Polícia, política, Judiciário, cultura e tantos outros temas estiveram na boca do povo.
 
Leiagora fez uma retrospectiva dos fatos mais marcantes do ano. Confira abaixo:

Janeiro começou com um trágico acidente tirou a vida de um motoqueiro no bairro Parque Cuiabá. Aquele também foi o mês em que morreram duas grandes figuras cuiabanas: o chef de cozinha Thião Coelho, faleceu em virtude de um infarto fulminante, e 
Ilmar Bucair, que faleceu por complicações da covid-19, poucas semanas após perder o marido. 
 
Gerou polêmica foi a afirmação do secretário estadual de educação Alan Porto, que em 29 de janeiro, mesmo estando no auge da pandemia, disse que os professores deveriam estar na escola de forma presencial para plantão de dúvidas.
 
Fevereiro foi um mês que começou leve e com muito bom humor com a entrevista super divertida que Almerinda fez com o ex-vereador Abílio Brunini no dia 11. No mesmo dia descobriu-se, que o empresário Claudyson Martins Alves foi o segundo maior doador da campanha de Emanuel Pinheiro nas eleições municipais de 2020, com um total de R$ 143 mil. Na mesma semana, o posto que o empresário é dono foi alvo de uma operação da Polícia Civil por fraude contra os clientes.
 
Nesse mesmo mês, chamou a atenção o assassinato da empresária Rosimeire Soares Perin, de 54 anos, em Várzea Grande, após uma venda realizada pela internet. Fevereiro terminou com a morte do jovem empresário Juninho do Edgare, vítima da covid-19. Ele chegou a ter 90% do pulmão comprometido.
 
Março foi marcado pelo aumento de casos da covid-19 em todo o país. Governadores de 23 estados chegaram a articular um grande lockdown nacional. Porém, mesmo com todas as medidas restritivas, no dia 12 de março o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi flagrado, junto a outros integrantes do alto escalão municipal, tomando uma cervejinha em uma distribuidora da Capital. No dia seguinte, o estado de Mato Grosso perdeu o deputado estadual Silvio Favero (PSL), vítima da covid-19.
 
O mês também ficou marcado pela briga entre os poderes Executivo e Legislativo. Isso, porque em 22 de março, o governador Mauro Mendes (DEM), após longa reunião com os deputados estaduais, bateu o martelo e disse que o estado teria um grande feriado de 10 dias para tentar conter o avanço da pandemia. Acontece que dias depois deputados estaduais recusaram o projeto de lei e o feriadão acabou não passando. Para fechar o mês, chamou a atenção a decisão emocionada do juiz Luiz Otavio Saboia, que se viu obrigado a negar uma liminar de UTI para uma paciente vítima de covid-19, em virtude da superlotação dos leitos hospitalares.
 
Abril trouxe luto à cultura do estado. No dia 3 morreu, aos 72 anos, o artista plástico Clóvis Irigaray. Ele deixou um legado na cultura mato-grossense e recebeu inúmeras homenagens.

A população também se chocou com dois fatos. Um deles foi o vídeo mostrou os últimos momentos de um jovem executado por uma facção criminosa na cidade de Juruena (880 km de Cuiabá). Outro, também um vídeo, que mostrou o tenso resgate de uma mulher que pulou da ponte sobre o Rio Cuiabá. Na ocasião, ela foi salva pelo Ciopaer.
 
Maio já chegou causando. Duas mulheres foram parar na delegacia após serem flagradas completamente nuas no meio da rua. Elas ficaram conhecidas como as “Peladonas de Sorriso”. Em outro vídeo, ficou registrado o assassinato cruel de um homem após um jogo de sinuca. Ele foi espancado na cidade de Tangará da Serra (240 km de Cuiabá).
 
Ainda em maio, a saída do técnico Alberto Valentim do comando do Cuiabá Esporte Clube foi marcada por polêmicas, brigas pessoais e até dentro do vestiário. O ex-técnico e a dirigência do clube vieram a público e desmentiram o que eles chamaram de fake news.

Leiagora também fez uma matéria especial para o leitor entender a briga entre BRT x VLT e quais as funções de um plebiscito.
 
Para fechar o mês, o secretário chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho garantiu que nenhum secretário do governo estadual seria candidato nas eleições de 2022. Mais para frente, essa projeção não se confirmou.
 
Junho foi um mês que a editoria de polícia trabalhou bastante. No dia 8, houve o desaparecimento de Julia Godoy da Sila Lopes de 16 anos. Ela é moradora de Sorriso (398 km de Cuiabá) e na data do sumiço deixou uma cata dizendo que queria ser enterrada em um caixão de glitter. A garota foi encontrada um dia depois na cidade de Sinop.
 
No mesmo mês, aconteceu o roubo à uma agência do Sicredi e Sicoob em Nova Bandeirantes (1.016 km de Cuiabá), trazendo de volta a modalidade de “Novo Cangaço”. Alguns suspeitos morreram em trocas de tiros com a polícia.

Junho também foi marcado por uma tragédia. No dia 28, o jornalista José Marcondes Santos, conhecido como “Muvuca”, foi até a cidade de Tangará da Serra (240 km de Cuiabá) e atirou diversas vezes contra a ex-namorada e depois disparou contra a própria cabeça. Nádia Mendes Vilela de 33 anos sobreviveu ao atentado, já Muvuca morreu no hospital.
 
Julho foi emblemático para o judiciário. Após 11 anos, o Tenente Coronel PM Barros foi condenado por maus tratos que resultou na morte do soldado Abinoão Soares.

Além disso, dois casos policiais ganharam destaque. Um jovem de 20 anos foi morto à facadas e os amigos fizeram uma campanha nas redes sociais para pegar o assassino. Em Várzea Grande, no dia 25, um PM morreu após ser espancado por dois indivíduos em uma distribuidora de bebidas.
 
E para fechar o mês, a juíza Anglizey Solivan de Oliveira decretou a falência da tradicional empresa TUT Transportes.
 
Agosto chegou e com ele veio mais uma alfinetada que esquentou a briga entre Mauro Mendes (DEM) e Emanuel Pinheiro (MDB). Dessa vez, o governador disse que era lamentável que a prefeitura de Cuiabá tivesse sete secretários municipais afastados por corrupção. Na época, ele comentava a Operação Curare, que afastou dois gestores da prefeitura cuiabana.
 
No judiciário, houve a demissão do agente de tributos André Neves Fantoni, envolvido em fraudes contra o fisco. Ele foi alvo da Operação Zaques, deflagrada pela Defaz em 2017.

Um crime que chocou os leitores foi o caso da mãe que deixou a filha de três anos com a babá e a menina foi estuprada por três homens.

E pertinho do 7 de Setembro, produtores e indústrias ligadas ao agro ameaçaram parar a produção e carregamento em defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL).
 
Setembro foi um mês muito esperado e tenso para todos os brasileiros. Isso, porque os apoiadores de Bolsonaro colocaram em prática uma grande mobilização em defesa do presidente e pedindo o afastamento de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal. O Leiagora esteve em Brasília e acompanhou de perto o discurso inflamado de Bolsonaro onde ele pediu que o STF “enquadrasse” o ministro Alexandre de Moraes.
 
Já em Cuiabá, um vídeo em que um artista de circo se machucou em pleno espetáculo assustou os leitores e também outro vídeo em que um vendedor paraguaio é morto à queima roupa na região central de Pedro Juan Caballero (Paraguai).
 
As eleições de 2022 começaram a agitar a política mato-grossense e com isso, secretários e presidentes de autarquias já começaram a se articular para a disputa do ano que vem. E no mês do Setembro Amarelo, uma super entrevista com a psicóloga Andréia Freitas abordou o tema de depressão e forma de ajudar crianças e adolescentes com sofrimento psíquico.
 
Outubro chegou aquecendo ainda mais o cenário político. Para começar, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) classificou como “normal” a Operação Colusão que teve como alvo os contratos da Secretaria Municipal de Saúde e alguns gestores municipais. Ele ainda defendeu a punição dos responsáveis e aproveitou para alfinetar o governador Mauro Mendes (DEM). Na Assembleia Legislativa, a deputada estadual Janaína Riva (MDB) cobrou um posicionamento dos representantes das instituições do estado quanto ao aumento de 8,35% nos repasses constitucionais. 

Um vídeo chocante flagrou o exato momento em que uma jovem mato-grossense foi morta em uma chacina ocorrida em Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Rhanye Jamilly tinha 19 anos e era natural de Cáceres.
 
Voltando para a política, o deputado federal José Medeiros (Podemos) detonou o governador Mauro Mendes (DEM) durante vistoria na MT-248. E para fechar o mês, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi afastado da prefeitura de Cuiabá. Ele, a primeira-dama Márcia Pinheiro e mais dois servidores foram alvos da Operação Capistrum que investiga irregularidades na Saúde.
 
Novembro começou triste com a notícia do trágico acidente de avião que vitimou a jovem cantora Marília Mendonça, membros da equipe e o piloto da aeronave. A cantora tinha 26 anos e foi um fenômeno da música sertaneja.
 
Com o prefeito afastado, quem assumiu foi o vice José Roberto Stopa (PV), e, com isso, teve início uma aproximação com governo estadual. Stopa se reuniu com Mauro Mendes para discutir parcerias e ações para Cuiabá. A reunião foi intermediada pelo deputado estadual Eduardo Botelho (DEM). No mesmo dia da reunião entre Mauro e Stopa, o ex-secretário de Saúde municipal, Célio Rodrigues da Silva deixou a cadeia após 20 dias preso em virtude da Operação Cupincha, deflagrada pela Polícia Federal em outubro.
 
No mês de novembro teve até mesmo balada cancelada. O Salomé Bar, localizado na Praça Popular, sofreu uma ação de despejo devido a uma dívida de R$ 140 mil. Vários objetos foram retirados do bar, incluindo mesas e cadeiras.

No final do mês a Secretaria de Estado de Saúde (SES), suspendeu o processo seletivo que visava a contratação de profissionais para atuarem em hospitais de Mato Grosso. A pandemia ainda voltou para assustar a população. O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) apontou aumento nos casos de alunos e profissionais da educação infectados pela covid-19.

Dezembro chegou e um vídeo de um carro pegando fogo em plena Avenida do CPA chamou a atenção dos leitores. Um Corolla pegou fogo sozinho depois de ser abastecido em um posto de combustível em frente ao Pantanal Shopping. O mês também foi movimentado na política nacional com a visita do filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) a Mato Grosso. Eduardo Bolsonaro esteve no estado buscando alianças para as eleições de 2022, enquanto que o presidente sobrevoava cidades que foram castigadas pelas chuvas no sul da Bahia.
 
E mais um veículo pegou fogo. Dessa vez o fato aconteceu em Várzea Grande. Um carro bateu na lateral de um ônibus da União Transportes e atingiu o tanque de combustível do veículo que pegou fogo no meio da rua. Sobre as contas e salários dos servidores estaduais, o governador Mauro Mendes (DEM) anunciou que iria enviar um projeto de lei que prevê o pagamento da Reposição Geral Anual (RGA) dos servidores do Estado na ordem de 7%, e não mais de 6,05%, como havia sido estabelecido anteriormente na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
 
E para fechar o mês, voltou o assunto da política nacional. Dessa vez quem tocou no tema foi o deputado federal Carlos Bezerra (MDB). O parlamentar aposta em um recuo de Sérgio Moro (Podemos) da disputa presidencial e acredita que o ex-juiz pode até mesmo apoiar Simone Tebet (MDB) a corrida presidencial.

 
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