O ano de 2021 foi repleto de acontecimentos que impactaram Mato Grosso e o Brasil. A pandemia, sem sombra de dúvida, seguiu como um dos assuntos mais comentados.
Nos primeiros meses, a covid-19 ceifou grande número de vidas e a doença deu sinais de recuo no decorrer do ano, até que surgiu nova onda de temor em torno da variante Ômicron. Mas as notícias foram muito além disso. Polícia, política, Judiciário, cultura e tantos outros temas estiveram na boca do povo.
O Leiagora fez uma retrospectiva dos fatos mais marcantes do ano. Confira abaixo:
Janeiro começou com um trágico acidente tirou a vida de um motoqueiro no bairro Parque Cuiabá. Aquele também foi o mês em que morreram duas grandes figuras cuiabanas: o chef de cozinha Thião Coelho, faleceu em virtude de um infarto fulminante, e Ilmar Bucair, que faleceu por complicações da covid-19, poucas semanas após perder o marido.
Gerou polêmica foi a afirmação do secretário estadual de educação Alan Porto, que em 29 de janeiro, mesmo estando no auge da pandemia, disse que os professores deveriam estar na escola de forma presencial para plantão de dúvidas.
Fevereiro foi um mês que começou leve e com muito bom humor com a entrevista super divertida que Almerinda fez com o ex-vereador Abílio Brunini no dia 11. No mesmo dia descobriu-se, que o empresário Claudyson Martins Alves foi o segundo maior doador da campanha de Emanuel Pinheiro nas eleições municipais de 2020, com um total de R$ 143 mil. Na mesma semana, o posto que o empresário é dono foi alvo de uma operação da Polícia Civil por fraude contra os clientes.
Março foi marcado pelo aumento de casos da covid-19 em todo o país. Governadores de 23 estados chegaram a articular um grande lockdown nacional. Porém, mesmo com todas as medidas restritivas, no dia 12 de março o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi flagrado, junto a outros integrantes do alto escalão municipal, tomando uma cervejinha em uma distribuidora da Capital. No dia seguinte, o estado de Mato Grosso perdeu o deputado estadual Silvio Favero (PSL), vítima da covid-19.
O mês também ficou marcado pela briga entre os poderes Executivo e Legislativo. Isso, porque em 22 de março, o governador Mauro Mendes (DEM), após longa reunião com os deputados estaduais, bateu o martelo e disse que o estado teria um grande feriado de 10 dias para tentar conter o avanço da pandemia. Acontece que dias depois deputados estaduais recusaram o projeto de lei e o feriadão acabou não passando. Para fechar o mês, chamou a atenção a decisão emocionada do juiz Luiz Otavio Saboia, que se viu obrigado a negar uma liminar de UTI para uma paciente vítima de covid-19, em virtude da superlotação dos leitos hospitalares.
Abril trouxe luto à cultura do estado. No dia 3 morreu, aos 72 anos, o artista plástico Clóvis Irigaray. Ele deixou um legado na cultura mato-grossense e recebeu inúmeras homenagens.
Maio já chegou causando. Duas mulheres foram parar na delegacia após serem flagradas completamente nuas no meio da rua. Elas ficaram conhecidas como as “Peladonas de Sorriso”. Em outro vídeo, ficou registrado o assassinato cruel de um homem após um jogo de sinuca. Ele foi espancado na cidade de Tangará da Serra (240 km de Cuiabá).
Junho foi um mês que a editoria de polícia trabalhou bastante. No dia 8, houve o desaparecimento de Julia Godoy da Sila Lopes de 16 anos. Ela é moradora de Sorriso (398 km de Cuiabá) e na data do sumiço deixou uma cata dizendo que queria ser enterrada em um caixão de glitter. A garota foi encontrada um dia depois na cidade de Sinop.
No mesmo mês, aconteceu o roubo à uma agência do Sicredi e Sicoob em Nova Bandeirantes (1.016 km de Cuiabá), trazendo de volta a modalidade de “Novo Cangaço”. Alguns suspeitos morreram em trocas de tiros com a polícia.
Junho também foi marcado por uma tragédia. No dia 28, o jornalista José Marcondes Santos, conhecido como “Muvuca”, foi até a cidade de Tangará da Serra (240 km de Cuiabá) e atirou diversas vezes contra a ex-namorada e depois disparou contra a própria cabeça. Nádia Mendes Vilela de 33 anos sobreviveu ao atentado, já Muvuca morreu no hospital.
Agosto chegou e com ele veio mais uma alfinetada que esquentou a briga entre Mauro Mendes (DEM) e Emanuel Pinheiro (MDB). Dessa vez, o governador disse que era lamentável que a prefeitura de Cuiabá tivesse sete secretários municipais afastados por corrupção. Na época, ele comentava a Operação Curare, que afastou dois gestores da prefeitura cuiabana.
Setembro foi um mês muito esperado e tenso para todos os brasileiros. Isso, porque os apoiadores de Bolsonaro colocaram em prática uma grande mobilização em defesa do presidente e pedindo o afastamento de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal. O Leiagora esteve em Brasília e acompanhou de perto o discurso inflamado de Bolsonaro onde ele pediu que o STF “enquadrasse” o ministro Alexandre de Moraes.
Já em Cuiabá, um vídeo em que um artista de circo se machucou em pleno espetáculo assustou os leitores e também outro vídeo em que um vendedor paraguaio é morto à queima roupa na região central de Pedro Juan Caballero (Paraguai).
Outubro chegou aquecendo ainda mais o cenário político. Para começar, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) classificou como “normal” a Operação Colusão que teve como alvo os contratos da Secretaria Municipal de Saúde e alguns gestores municipais. Ele ainda defendeu a punição dos responsáveis e aproveitou para alfinetar o governador Mauro Mendes (DEM). Na Assembleia Legislativa, a deputada estadual Janaína Riva (MDB) cobrou um posicionamento dos representantes das instituições do estado quanto ao aumento de 8,35% nos repasses constitucionais.
Um vídeo chocante flagrou o exato momento em que uma jovem mato-grossense foi morta em uma chacina ocorrida em Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Rhanye Jamilly tinha 19 anos e era natural de Cáceres.
Com o prefeito afastado, quem assumiu foi o vice José Roberto Stopa (PV), e, com isso, teve início uma aproximação com governo estadual. Stopa se reuniu com Mauro Mendes para discutir parcerias e ações para Cuiabá. A reunião foi intermediada pelo deputado estadual Eduardo Botelho (DEM). No mesmo dia da reunião entre Mauro e Stopa, o ex-secretário de Saúde municipal, Célio Rodrigues da Silva deixou a cadeia após 20 dias preso em virtude da Operação Cupincha, deflagrada pela Polícia Federal em outubro.
E para fechar o mês, voltou o assunto da política nacional. Dessa vez quem tocou no tema foi o deputado federal Carlos Bezerra (MDB). O parlamentar aposta em um recuo de Sérgio Moro (Podemos) da disputa presidencial e acredita que o ex-juiz pode até mesmo apoiar Simone Tebet (MDB) a corrida presidencial.
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