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Notícias / Política

11/03/2022 às 09:07

Mauro diz que não deve deixar UB e ameniza crise gerada após encontro com presidente do PL

O governador reforçou que nenhum candidato deve ficar refém dele, mas afirmou que deve intensificar as conversas políticas sobre o pleito no mês de abril

Da Redação - Alline Marques / Reportagem local - Jardel P. Arruda

Mauro diz que não deve deixar UB e ameniza crise gerada após encontro com presidente do PL

Foto: Mayke Toscano / Secom-MT

O governador Mauro Mendes (UB) tentou amenizar a crise gerada pelo encontro com o presidente nacional do PL, deputado Valdemar Costa Neto, esta semana. Ele alegou que a conversa de política foi apenas sobre os cenários, principalmente nacional, a economia e as pesquisas. O chefe do Executivo garantiu que uma possível aliança em Mato Grosso não foi pauta da conversa. Outro ponto descartado foi uma possível troca de partido. 

Velhos conhecidos da política, ambos se encontraram em Brasília esta semana, o que causou reação em Mato Grosso, diante da aproximação de Mendes com o partido do senador Wellington Fagundes (PL). Isso, porque até então, a expectativa era de que o deputado federal Neri Geller (PP) fosse o candidato ao Senado no palanque do governador. 

“Foi uma visita de cortesia, conversa en passant, nada de objetivo foi discutido. Falamos sobre uma análise de cenário. Este é um ano político e é natural que este tipo de conversa ocorra. Valdemar é simpático e perspicaz, mas falamos de amenidades políticas, cenários políticos, economia, questões nacional, 3ª via, pesquisas mais recentes”, contou o governador, que esteve na sede da Ager na manhã desta sexta-feira (11).

Mendes chegou a ser chamado de traidor pelo deputado federal Carlos Bezerra (MDB) que criticou esse possível abandono ao Neri. O ex-governador Blairo Maggi (PP), um dos principais articulador da candidatura de Geller ao Senado, também esteve no Palácio Paiaguás, e logo após se encontrar o chefe do Executivo, afirmou que a candidatura do colega de partido independe do apoio do Mauro.

O governador ressaltou que, de fato, nenhuma candidatura deve ficar refém dele, até porque ainda não tomou uma decisão se irá ou não à reeleição, voltando a afirmar que, em abril, deve intensificar a agenda política eleitoral, mas sem dar uma data definitiva para o anúncio sobre seu futuro político. 

Outro ponto questionado é sobre uma possível ida de Mendes para o PL. No entanto, o governador, que inclusive já compôs o quadro do antigo PR, descartou e disse que nunca cogitou mudar de partido. O assunto ganhou força justamente pela crise no União Brasil, em Mato Grosso, com a divisão de grupos ligados à família Campos e de aliados do chefe do Executivo.   
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