O governador Mauro Mendes (União) afirma que ainda não definiu quem será o candidato a senador em sua eventual chapa à reeleição, e ainda classifica os boatos de que ele já tenha fechado um acordo com o senador Wellington Fagundes (PL) como “fofoca e mentiras”.
O chefe do Executivo estadual diz que tem conversado constantemente tanto com o congressista quanto o deputado federal Neri Geller (PP), mas garante que ainda não firmou aliança eleitoral com nenhum dos postulantes à senatória.
“Não dá para ficar se importando com fofocas e mentiras, não tem fechamento nenhum, nunca fechei nada com ninguém, nunca fechei com Neri, assim como não fechei com Wellington”, enfatizou.
Mendes atribui isso ao fato de ter aberto algumas discussões políticas. Segundo ele, isso causou “alvoroço” nas lideranças de Mato Grosso.
“O cenário político ficou um pouco polvoroso porque eu fui em Brasília. O povo reclama tanta que eu não faço política, e quando começo a fazer um pouco de política eles ficam todos desbaratados aí”, disse fazendo referência à reunião que teve com Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL.
Para amenizar o encontro, que diversos aliados interpretaram como uma aproximação de Fagundes, Mendes lembra que no mesmo dia se reuniu com lideranças de outras agremiações.
“Eu fui lá em Brasília e conversei com o presidente nacional do PP, e com o presidente nacional do PL. Um pertence ao Neri Geler e outro ao Wellington Fagundes. No mesmo dia eu falei com o presidente do Podemos, falei com Paulo Guedes e um monte de outras pessoas. Nada além disso”, completou.
O governador recebeu Neri e representantes do PP, MDB, PSD e PSB em seu gabinete na segunda-feira (21). As agremiações já fecharam apoio à candidatura do parlamentar ao Senado e pressionaram Mendes, com o intuito de evitar que a aliança com Fagundes se concretize.
“Nessa reunião eles colocaram isso, porque começaram a rodar na imprensa e nos bastidores políticos uma série de fofocas, de mentiras. Qualquer cidadão tem direito de conversar com quem quiser, e eu vou conversar com um monte de gente. O que está acontecendo é que as pessoas estão se assustando com o governador que começou a fazer um pouco mais de política”, disse, frisando que não definiu ainda se irá buscar a reeleição.
“Cada um toma o rumo que quiser, eu não posso decidir agora o que é bom para A ou B, eu também tenho as minhas prioridades e no momento e cuidar do governo”, finalizou.
