Cuiabá, domingo, 05/05/2024
22:44:04
informe o texto

Notícias / Política

07/04/2022 às 11:52

‘Criminosos e malandros’, declara Mauro sobre indiciados na operação Fake News

Entre as vítimas da suposta organização criminosa apontada na investigação estão o governador e a primeira-dama Virgínia Mendes

Da Redação - Eduarda Fernandes / Reportagem Local - Jardel P. Arruda

‘Criminosos e malandros’, declara Mauro sobre indiciados na operação Fake News

Foto: Jardel P. Arruda / Leiagora

O governador Mauro Mendes (União) não poupou críticas ao comentar sobre a conclusão do inquérito da Operação Fake News, que resultou no indiciamento de quatro pessoas. “Nunca tive dúvida que aquilo era uma grande mentira, que era uma grande safadeza desses elementos, desses marginais que ficam infiltrados na imprensa e na política”, declarou à imprensa, na manhã desta quinta-feira (7).

A operação visou desarticular uma associação criminosa envolvida em crimes de calúnia, difamação, injúria, perseguição e falsa identidade contra empresários, servidores e agentes públicos de Mato Grosso. Entre as vítimas estão o governador e a primeira-dama Virgínia Mendes.

Foram indiciados o irmão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), Marco Polo de Freitas Pinheiro, mais conhecido como Popó Pinheiro; o jornalista Alexandre Aprá; o ex-servidor da Saúde William Sidney Araújo de Moraes; e o ex-assessor Luiz Augusto Vieira Silva.

Leia também - Irmão de Emanuel é um dos quatro indiciados na Operação Fake News

À imprensa, Mauro disse lamentar profundamente que essas pessoas existam e que estejam praticando esse tipo de crime contra ele e a família dele.

“Porque malandro é malandro, então nós temos que extirpar da política, da nossa sociedade esse tipo de comportamento. Pseudos jornalistas, pseudos políticos que são na verdade criminosos e que vão provavelmente responder”, declarou.

Mauro explicou que ainda não teve acesso ao que foi apontado na conclusão do inquérito e, ao ser indagado, garantiu que não pode se empenhar pessoalmente para cobrar a responsabilização dos indiciados, enfatizando que tal tarefa cabe à polícia.

“Eu prestei queixa porque eu tinha absoluta convicção daquilo que eu fiz e daquilo que eu não fiz. E aquela armação que eles armaram, que colocaram em rede nacional, que contrataram, aquilo mostra o caráter de malandro, de sem vergonha, de bandido que eles são. Mas, a Justiça tarda, mas não falha”.

A investigação

A Polícia Civil identificou a existência de uma associação criminosa responsável pela fabricação e disseminação de fake news e arquivos digitais (fotos, vídeos, memes, textos apócrifos e outros) de conteúdo ofensivo contra agentes políticos, empresários e servidores públicos do Estado. 

Nas apurações foram colhidos inúmeros elementos informativos, em mais seis inquéritos policiais que estão em fase conclusiva, sendo possível estabelecer a conexão e coordenação entre os investigados.
 
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.

Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.


 

0 comentários

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do site. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

 
Sitevip Internet