Apesar de defender a construção de um projeto alternativo, o vereador Diego Guimarães (Republicanos) não acredita que os parlamentares independentes e de oposição terão sucesso na construção de uma chapa para encarar a base governista na eleição da Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá, que ocorre em agosto desse ano.
Para ele, essa construção será difícil de ser efetiva no Parlamento Cuiabano. Isso, porque o parlamentar afirma que já existe uma movimentação dos vereadores da base aliada do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) nos corredores do Legislativo Municipal, a fim de cooptar parlamentares independentes.
“Confesso que não, não acredito. Não acredito que aqueles vereadores tenham coragem de construir uma Mesa que não seja chancelada pelo prefeito. Eu vi um movimento hoje pela manhã, alguns vereadores já me ligaram, reflexo do grupo que surgiu. Já querendo conversar, querendo fazer uma força contrária”, enfatizou o vereador.
Diego reafirma que acha válido o projeto que vem sendo encabeçado pelo grupo independente, confirma que os parlamentares de oposição estão vendo com bons olhos essa articulação, mas não acredita que essa união irá refletir em uma chapa para a disputa pelo comando da Casa de Leis.
Na semana passada, seis vereadores fecharam um acordo visando a eleição que ocorre em agosto deste ano. Trata-se de Marcus Brito Junior (PV), Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), Pastor Jeferson (PSD), Eduardo Magalhães (Republicanos), Demilson Nogueira (PP) e Sargento Joelson (PSB).
O movimento fez com que nascesse um novo bloco no Legislativo Cuiabano, intitulado de “Independentes”. A intenção dos parlamentares é evitar que a Casa de Leis continue nas mãos da base governista.
Para ganhar maior musculatura, os independentes ainda contam com o apoio dos cinco vereadores de oposição. Além de Diego, também integram o bloco Dilemário Alencar (Podemos), tenente-coronel Paccola (Republicanos), Michelly Alencar (União) e Edna Sampaoio (PT).
Somando os dois grupos chega-se a 11 vereadores. Para garantir a maioria e levar a Mesa, contudo, eles precisam do apoio de mais dois parlamentares. Para Diego, isso será difícil de conquistar.
“Confesso que não acredito que a Câmara de Cuiabá e os vereadores que lá estão vão conseguir construir uma mesa independente do prefeito. E eu digo infelizmente. E sendo uma mesa vinculada ao prefeito, meu voto será ao contrário”, finalizou.
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