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Notícias / Política

17/05/2022 às 12:59

Mendes defende nova demarcação de parque, mas é contra decreto de extinção

Para ele, um decreto que extingue o parque pode ser derrubado com facilidade na Justiça

Kamila Arruda

Mendes defende nova demarcação de parque, mas é contra decreto de extinção

Foto: Secom-MT

O governador Mauro Mendes (União) concorda que deve haver uma nova demarcação do parque de conservação ambiental Ricardo Franco, mas alerta que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) não está seguindo pelo caminho correto.

Para ele, um decreto que extingue o parque pode ser derrubado com facilidade na Justiça. “Eu já disse para os deputados que assuntos e matérias ambientais eles não se resolvem assim com canetada. Não é um decreto que vai mudar isso. [...] Eu acho que tem que ter, sim, um redimensionamento lá. Agora, a forma de se fazer isso, eu já disse que está errada”, enfatizou.

O chefe do Executivo Estadual afirma que esse imbróglio tem que ser resolvido por meio de um amplo debate com todos os poderes envolvidos, a fim de evitar problemas no futuro.

“Se quer mudar alguma coisa, e é possível, é necessário, eu acho que a Assembleia tem até um pouco de razão na vontade daquilo que ela está fazendo, mas no mérito, na forma, não está correto, e se não está correto, não para de pé”, alertou.

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Mendes afirma que é favorável à realização de uma nova demarcação, até porque o Governo do Estado não tem condições financeiras de arcar com o pagamento das indenizações.

“Mato Grosso não tem dinheiro para indenizar todos esses parques que criaram por aí. Nós vamos ter que passar um ano sem pagar salário, sem pagar nada só para pagar indenizações de parques que foram criados a torto à direita durante algum tempo. Agora, criou, e mexer nisso, infelizmente, não é tão simples”, completou, reforçando que o meio de se resolver isso não é através de decreto legislativo.

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“Porque ela [Assembleia] faz um decreto, judicializa isso, derruba na Justiça esse decreto e volta tudo à estaca zero. Então, se quiser fazer isso corretamente tem que seguir os caminhos corretos, tem de chamar o Ministério Público”, finalizou.
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