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Notícias / Política

26/05/2022 às 13:43

Pela sétima vez, Câmara rejeita abertura de Comissão Processante contra Emanuel

Autor do requerimento, o tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) negou ser uma medida eleitoreira, e disse não fazer parte da "laia" do prefeito da Capital

Angélica Callejas

Pela sétima vez, Câmara rejeita abertura de Comissão Processante contra Emanuel

Foto: Reprodução/TV Câmara

Por 9 votos a 15, o sétimo requerimento de abertura de Comissão Processante, que investigaria supostas irregularidades cometidas pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), foi rejeitado pela Câmara Municipal. A votação aconteceu durante sessão nesta quinta-feira (26).

A favor da abertura, votaram os vereadores Demilson Nogueira, Michelly Alencar (União), Diego Guimarães (Republicanos), Edna Sampaio (PT), pastor Jeferson (PSD), sargento Joelson (PSB), Dilemário Alencar (Podemos), Eduardo Magalhães (Republicanos) e o suplente Fellipe Corrêa (Cidadania).

Leia também - Paccola protocola novo pedido de cassação contra Emanuel por crime de responsabilidade

Pouco antes da votação do requerimento, o suplente do tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos), Fellipe Correa, tomou posse para que seu voto favorável fosse contabilizado. Isso, porque o autor do requerimento, de acordo com o regimento da Casa, não poderia votar.

O pedido de abertura da Comissão foi protocolado pelo vereador Paccola, e trazia uma nova possível irregularidade cometida por Emanuel Pinheiro, que seria a questão do “fura-fila”. Conforme investigações do Ministério Público, o chefe do Executivo Municipal estaria favorecendo a vacinação contra covid-19 de algumas pessoas, em detrimento de outras.

Durante o grande expediente, Paccola declarou que chegou ao seu conhecimento que Pinheiro se referiu a sua proposta como eleitoreira. Diante disso, o vereador pediu que o Emanuel “não o medisse com sua régua”.

“Eu não faço parte da sua laia. Na próxima sessão, ou na próxima Comissão Processante, eu vou trazer prova material do que é conchavo, do que é medida eleitoreira. Eleitoreiro é o que senhor fez, junto com a dona Marcia Pinheiro, junto com seu filho Emanuelzinho e vários outros cupinchas que estão lá nas degravações. Muitos que estão, inclusive, dentro dessa casa e que os senhores verão. Não sou eu que estou dizendo”, disse Paccola. 

O parlamentar ainda comentou a fala anterior do vereador da base, Adevair Cabral (PTB), que disse não ser novidade os documentos que Paccola teria entregue à Casa, ao realizar o requerimento. Segundo as palavras do petebista, Paccola teria “plagiado” e feito um “bate-cola” no processo do Ministério Público.

Sobre isso, o militar disse ser nojento ter que ouvir, em tom de normalidade, que irregularidades são cometidas pelo Executivo Municipal de forma descarada. 
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