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Notícias / Política

26/05/2022 às 15:19

Sessão na Câmara inicia com bate-boca e acaba com críticas a Mendes

Os vereadores repudiaram o veto do governo ao projeto que tratava da redução da carga horária dos servidores filhos ou dependentes com deficiência

Angélica Callejas

Sessão na Câmara inicia com bate-boca e acaba com críticas a Mendes

Foto: Reprodução/TV Câmara

O presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, Juca do Guaraná (MDB) causou alvoroço logo no início da sessão desta quinta-feira (26), após colocar em votação a supressão do grande expediente, e aprovar a proposta. Isso porque o vereador fez a deliberação quando diversos colegas de parlamento não estavam presentes em Plenário.

Entretanto, durante a exibição de um vídeo publicitário da Câmara, ao ocuparem suas cadeiras e tomarem ciência de que esse rito não seria realizado, a vereadora Edna Sampaio (PT) e os vereadores sargento Joelson (PSN) e Demilson Nogueira (PP) questionaram Juca e alegaram estar sendo patrolados.

O emedebista, por sua vez, afirmou que todo o processo para a supressão do grande expediente foi realizado corretamente, com votação, mas os colegas estariam ausentes do Plenário no momento. Diante disso, Demilson, exaltado, rebateu e disse que Juca é o que mais falta às sessões.

O presidente da Casa então disse que não iria pular o grande expediente, a fim de evitar prolongar o bate-boca. O primeiro a falar foi o vereador Demilson, que brevemente afirmou ser importante que a Casa mantenha o rito, para que todos os problemas que a ela chegam sejam discutidos, e pediu também o retorno do pequeno expediente.

A vereadora Edna Sampaio, por sua vez, criticou a forma como o transporte público e a Saúde Municipal vêm sendo administradas, e declara que a Câmara tem sido omissa na fiscalização de vários setores.

“Ainda vejo que as pessoas vêm aqui pra elogiar a prefeitura, o Poder Executivo […] O voto que foi dado ao prefeito, foi um voto dado em confiança para que houvesse uma gestão pública que melhorasse a vida das pessoas, e não é isso que está acontecendo”, queixou a petista.

Já os vereadores Diego Guimarães (Republicanos), Zidiel Coutinho Jr. (PV) e Michelly Alencar (União) repudiaram o veto do governador Mauro Mendes (União) ao projeto de lei que reduziria em 50% a carga horária dos servidores do Estado responsáveis por dependentes com deficiência. 

O veto foi mantido pela Assembleia Legislativa na sessão dessa quarta-feira (25), o que os parlamentares do Município consideraram como retrocesso. Por outro lado, a prefeitura de Cuaiabá já concedeu o benefício aos servidores municipais.
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