Os manifestantes que protestam contra o resultado da eleição começaram a liberar os bloqueios das rodovias e começaram a se aglomerar em frente à 13ª Brigada do Exército, na Avenida do CPA, em Cuiabá. O movimento de liberação das estradas iniciou ainda nessa quarta (2) e ganhou força com a vinda de produtores rurais, empresários e caminhoneiros, do interior do estado, principalmente, da região Norte.
Além disso, populares e simpatizantes também aderiram ao movimento que pede intervenção federal e questionam a condução do processo eleitoral, que teria beneficiado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O movimento não é conduzido por nenhum político, não tem uma liderança específica, e tem se mobilizado através de conversas em redes sociais, principalmente, em grupos de whatsapp e telegram, no qual marcam a movimentação, carreata ou pontos de protestos espalhados por todo o Brasil.
Vários vídeos circulam nas redes, inclusive, mostrando os caminhões vindo para Cuiabá. Na tarde desta quinta, alguns manifestantes passaram pelas avenidas da capital seguindo para frente da 13ª Brigada. O bloqueio das rodovias iniciou-se ainda no domingo, logo após o resultado da eleição ser divulgado, desde então, existia uma negociação para liberação das estradas, inclusive, com um pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL) feito oficialmente nessa quarta.
O que ocorre agora é que o movimento deixou de ser político ou em defesa de A ou B, agora o grupo defende ideologias como: Deus, Pátria, Família e Liberdade, além da luta contra o comunismo, que é associado à uma gestão petista. Existe ainda um engajamento nas redes sociais do Exército, que já chegou a 6,6 milhões de seguidores no instagram, nas quais os manifestantes solicitam o apoio das forças e a intervenção federal. Outra frente tem enviado emails para o Ministério da Justiça também buscando respaldo para os atos e uma possível manifestação.
Agora o foco do grupo, em todo o país, será de aglomerar em frente aos quartéis do Exército como forma de chamar a atenção para os pedidos. Além dos que estão na linha de frente, acampados nos protestos, existe ainda um grupo de apoio que leva comida, água e abastece o movimento para que os manifestantes possam resistir até que consigam uma resposta das autoridades.
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.
Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.