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06/12/2022 às 14:15

Vereadores denunciam atraso no pagamento do prêmio saúde

A denúncia foi feita durante a sessão ordinária desta terça-feira (6), pelos vereadores Demilson Nogueira (PP) e Dilemário Alencar (Podemos)

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Vereadores denunciam atraso no pagamento do prêmio saúde

Foto: Câmara de Cuiabá

Vereadores de oposição denunciam atraso no pagamento do prêmio saúde dos servidores públicos municipais, e temem que a Prefeitura de Cuiabá comece a atrasar o salário, especialmente os da Secretaria de Saúde. O temor foi compartilhado pelos vereadores Demilson Nogueira (PP) e Dilemário Alencar (Podemos) durante a sessão ordinária desta terça-feira (6).

“O prefeito não está pagando direito trabalhistas essencial dos servidores, como adicional noturno, 1/3 de férias, e agora o prêmio saúde, que era pago, há mais de 20 anos, no dia 20 de cada mês, ele passou para o dia 5, hoje é dia 6 e ele ainda não pagou”, explicou Dilemário.

Para ele, a situação se torna anda mais crítica com o fato de Cuiabá estar com a nota Capacidade de Pagamento (Capag) suspensa junto ao Tesouro Nacional.

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“E agora saiu uma nota da Secretaria do Tesouro Nacional que a Prefeitura está quebrada. A gestão incompetente do prefeito quebrou o caixa da prefeitura. Isso acende a luz amarela no sentido de que nos próximos meses o prefeito pode atrasar o salário dos servidores”, completou o parlamentar que defende que o Judiciário decrete a intervenção na saúde municipal.

Diante dos últimos fatos, Demilson defende que o Parlamento cuiabano acione o Tribunal de Justiça e o Ministério Público. “Eu já sugeri aos colegas vereadores, nós fazermos visitas ao Tribunal de Justiça, ao Ministério Púbico, para ver qual as alternativas que nós temos para botar fim nesse caos”, disse o progressista.

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Para ele, o problema não é falta de recursos, mas sim má gestão por parte do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). “Recurso não é, porque Cuiabá tem um orçamento de R$ 4,230 bilhão, e só na saúde R$ 1,320 sendo executado.  O que falta é critério, é gestão na Secretaria de Saúde. Pagar aquele que mais precisam receber pelos serviços que prestam”, finalizou o parlamentar.
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