O contrato do Aeroporto Marechal Rondon será revisado e o espaço pode acabar sofrendo uma intervenção do governo Federal que reassumiria o comando com a promessa de fazer os investimentos necessários para a internacionalização do local, facilitando assim viagens para a Bolívia, por exemplo, ou o acesso ao pacífico. Isto porque Cuiabá é o Centro Geodésico da América do Sul, portanto um ponto estratégico para pousos.
O assunto foi discutido durante reunião entre o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), com o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França. O parlamentar chegou a gravar um vídeo ao lado do representante do governo Federal para falar sobre o assunto. “Pedimos para que ele possa revisar o contrato de concessão do nosso aeroporto, porque não foram os investimentos e precisamos da internacionalização, que será importante para o desenvolvimento do nosso estado”, declarou.
Já o ministro se comprometeu a analisar o contrato de concessão com a empresa e não descartou possibilidade de uma intervenção por parte da União. “O governo anterior vendeu o comando dos aeroportos, mas não fiscalizou, então muitas obras não foram entregues nos prazos certos e já alertamos: ‘se houver dificuldade, o governo entra, faz a intervenção e passa a gerenciar’. Queremos a parceria privada, mas todos têm que cumprir seu compromisso. No caso de Cuiabá, devido à proximidade com a Bolívia e o pacífico muito mais fácil por essa rota”, destacou França.
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