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Notícias / Política

19/03/2023 às 10:22

Mendes é descrente de reforma tributária e fala que antes é necessário enxugar a máquina

O governador diz que é preciso ter coragem para realizar as reformas políticas e administrativas para reduzir os gastos do Estado para depois falar em reduzir impostos

Da Redação - Alline Marques / Reportagem local - Jardel P. Arruda

Mendes é descrente de reforma tributária e fala que antes é necessário enxugar a máquina

Foto: Mayke Toscano / Secom/MT

O governador Mauro Mendes (União) diz que é preciso que o governo federal tenha coragem de enfrentar uma reforma administrativa antes de falar em reforma tributária e demonstra também pouco otimismo com avanços dessas propostas, apesar da expectativa da União em aprovar as mudanças na política fiscal do país ainda este ano. 

Mauro diz que não se pode falar em reduzir carga tributária se não for feito o enxugamento da máquina. Para isso, é necessário reformas administrativas e políticas. Caso contrário, o que vai ter é um déficit nas contas, já que se gasta mais do que arrecada. 

“Primeiro, eu não acredito em uma reforma que atenda o desejo do cidadão, pagamos muito, mas o estado entrega pouco para o cidadão. Antes de falar sobre reforma tributária, tem que fazer uma reforma administrativa, para o estado custar menos. A cada dia, eu percebo que se aumentam as despesas e quem paga é o cidadão. Se o governo gasta mal, aumenta suas despesas e é ineficiente, esse custo vai para o cidadão. Então, antes da reforma tributária, tem que ter coragem para fazer as reformas administrativa e política, fazendo o estado custar menos”, explicou. 

Mauro chegou a comentar dias atrás que escuta sobre a realização de uma reforma tributária desde seu início na vida empresarial, mas não se avança. Demonstrando pouco otimismo, o governador ainda teme que a reforma possa acabar prejudicando ainda mais o cidadão. 

Por enquanto, as conversas estão apenas no início e ainda não há um esboço da proposta que o governo federal pretende apresentar, mas se fala muito na taxação das grandes fortunas e em algumas mudanças, como na cobrança do ICMS, que devem impactar diretamente nas receitas dos estados e municípios. Por isso, existe uma apreensão por parte dos gestores estaduais e municipais. 

Na semana passada, o Ministério da Fazenda anunciou que fará a compensação do ICMS do combustível aos estados, que deverá ser abatido no valor da dívida ativa, e o montante será parcelado até 2026. Esse foi o início das negociações para se destravar a questão da reforma, inclusive.
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