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Notícias / Política

01/04/2023 às 17:12

Janaina diz que Mauro teme queda na arrecadação com Reforma Tributária e ‘pisa no freio’

Segundo a parlamentar, o governador prefere aguardar o momento de incerteza passar, antes de falar em aumento de despesas

Da Redação - Eduarda Fernandes / Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Janaina diz que Mauro teme queda na arrecadação com Reforma Tributária e ‘pisa no freio’

Foto: JL Siqueira / ALMT

A cautela do governador Mauro Mendes (União) com as despesas do Estado, na visão da deputada estadual Janaina Riva (MDB), são justificáveis em razão da incerteza que paira sobre o cenário político nacional, por conta da possibilidade de uma nova Reforma Tributária.

Na manhã dessa sexta-feira (31), Mauro anunciou a convocação de 980 novos servidores para compor o quadro de servidores das forças de segurança do estado de Mato Grosso. Esse quantitativo, no entanto, não é suficiente para suprir o déficit estadual. Atualmente, o Estado conta com aproximadamente 6 mil policiais, mas associações ligadas ao setor apontam que seriam necessários pelo menos mais 10 mil agentes.

Janaina entende ser necessário que o governo apresente um planejamento para equilibrar essa equação, mas pondera que é preciso levar em conta “que existe uma instabilidade política, hoje, muito grande em todo o Brasil”.

“Vai ter Reforma Tributária? Não vai ter Reforma Tributária? [Não se sabe] O impacto disso para Mato Grosso. Vai ter queda de arrecadação mesmo? Ou não? Vai ter superávit? O governo federal está estimando superávit para o ano que vem, caso a Reforma Tributária seja aprovada. Então, assim, essa insegurança do cenário nacional está fazendo com que todos os governadores deem uma pisada no freio”, disse Janaina à imprensa. 

Segundo a parlamentar, Mauro prefere aguardar o desenrolar dessa situação antes de falar em aumentar despesas, pois teme que haja queda na arrecadação.

“Ele está segurando o caixa com receio de que, por exemplo, com uma reforma como essa venha mesmo uma queda de receita em Mato Grosso de 20%. Então, acho melhor você ser cauteloso e ter condições de arcar com a estrutura que nós já temos do que a gente querer ser audacioso de uma vez só num primeiro momento e incorrer no risco de uma insolvência por parte do Estado, que é algo que a gente não quer mais viver”.
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