A juíza da 6° Vara Criminal de Cuiabá, Suzana Guimarães Ribeiro, converteu a prisão em flagrante de Almir Monteiro dos Reis, 49 anos em prisão preventiva. A decisão foi proferida na tarde desta segunda-feira (14), em audiência de custódia. Almir é o principal suspeito de assassinar a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca, 48 anos.
Ela foi encontrada morta dentro do próprio carro, no Parque das Águas, em Cuiabá, nesse domingo (13). O suspeito foi preso em flagrante pelos policiais da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo a polícia, no sábado (12) à noite, a vítima conheceu o ex-policial em um bar nas proximidades da Arena Pantanal e por volta das 23h30 os dois foram para a casa do suspeito, no bairro Santa Amália.
Após o fato, os familiares não conseguiram mais contato com a vítima, que também não dormiu em casa. Preocupados com o paradeiro da mulher, o irmão acessou um aplicativo que indicou que o celular dela estaria no Parque das Águas. No local, o corpo da vítima foi encontrado dentro do seu veículo no banco do passageiro, já sem vida.
Durante diligências, o autor do crime foi localizado e aos policiais ele disse que teria dormido com a vítima, mas apresentou diversas contradições sobre os fatos posteriores e o envolvimento no crime de feminicídio.
Além disso, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de que Cristiane tenha sofrido violência sexual antes de ser assassinada. De acordo com o delegado Renato Franco, a perícia constatou que houve ato sexual entre a vítima e o assassino.
Franco detalha que, embora a perícia tenha atestado que houve, sim, a relação sexual entre os dois, ainda é cedo para dizer se o ato foi consentido ou não. A polícia investiga a hipótese de que Almir tenha estuprado Cristiane ou que a relação tenha iniciado de forma consensual, mas que ele saiu do controle em algum momento.
“O que se passa no quarto não sabemos, fica difícil dizer, mas a motivação foi sexual”, afirmou o delegado. De acordo com Ricardo Franco, Cristiane conheceu Almir em um bar próximo à Arena Pantanal. Como Almir estava sem carro, Cristiane deu carona a ele e acabou indo até a casa do assassino.
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