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Notícias / Polícia

15/08/2023 às 15:00

CASO CRISTIANE

Coronel refuta alegação de esquizofrenia de ex-policial: ‘nunca demonstrou’

Alexandre Mendes diz que Almir Monteiro dos Reis, suspeito de assassinar advogada, serviu em seu batalhão por 10 anos

Paulo Henrique Fanaia

Coronel refuta alegação de esquizofrenia de ex-policial: ‘nunca demonstrou’

Foto: Reprodução

“Uma pessoa que nem sequer deveria ter entrado na instituição”. Essa foi a forma que o comandante-geral da Polícia Militar Coronel Alexandre Mendes se referiu ao ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, principal suspeito de ter assassinado a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, 48, na madrugada de domingo (13) em Cuiabá. O coronel afirma que nos 10 anos que conheceu o ex-policial, ele nunca apresentou quaisquer indícios de transtornos mentais.
 
Por ironia do destino, como diz Mendes, Almir pertencia ao batalhão de polícia do coronel à época em que o assassino foi preso por assalto à mão armada na Capital. Mendes afirma que logo que a polícia tomou conhecimento do crime, realizou a prisão de Almir na mesma casa em que ele foi preso nessa segunda-feira (14) após assassinar a advogada.
 
Comentando o fato de que a defesa de Almir alegou que ele é portador de esquizofrenia com o objetivo de conseguir a liberdade do suspeito, Mendes afirma que não acredita neste quadro de saúde, pois durante todo o tempo que Almir serviu em seu batalhão ele nunca apresentou sinais de transtornos.
 
“É uma linha de defesa do acusado. Quando ele estava em atividade, ele estava trabalhando na Polícia Militar no meu batalhão. A 10 anos atrás ele trabalhava normal como qualquer outro policial, nunca demonstrou nenhum tipo de problema de saúde. Quando ele cometeu o crime obviamente a Polícia Militar agiu rápido”, disse o comandante.
 
Sobre o fato de que Almir mesmo tendo sido condenado por roubo a um posto de gasolina e ainda estar e liberdade, Mendes afirma que este é um problema da Justiça e das leis brandas utilizadas no processo penal brasileiro. À época, usando da mesma justificativa de transtornos mentais, Almir foi solto pela Justiça pois não havia vaga para ele no Adauto Botelho.
 
“Ele ficou preso, foi excluído da PM e obviamente ele tentou vários recursos junto ao Poder Judiciário para que pudesse voltar, alegando problemas mentais. Isso aí não foi aceito, porém na sua condenação ele deveria ter ficado preso, mas a Justiça soltou porque não tinha o local apropriado para manter os que sofrem com problemas mentais. Obviamente é um problema que tem que ser resolvido, porque muita gente, depois que comete crimes, começa a alegar aí questões de problemas psiquiátricos. Então é um problema que não é da Polícia Militar, mas o problema que ocorre na esfera da Justiça”, afirma Mendes.
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