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Notícias / Judiciário

15/08/2023 às 14:38

EM AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

Defesa de ex-policial pediu soltura para tratamento de esquizofrenia

Ele está preso desde a manhã dessa segunda-feira (14) e teve prisão em flagrante convertida em preventiva

Eduarda Fernandes

Defesa de ex-policial pediu soltura para tratamento de esquizofrenia

Foto: Alair Ribeiro - TJMT | Reprodução | Montagem Leiagora

A defesa do ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, 49 anos, usou como argumento que o suspeito de matar a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca, 48 anos, sofre de esquizofrenia para tentar livrá-lo da prisão. Ele está preso desde a manhã dessa segunda-feira (14) e, no final da tarde, foi submetido à audiência de custódia, ocasião em que a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva pela juíza da 6° Vara Criminal de Cuiabá, Suzana Guimarães Ribeiro.

“Concedeu-se a palavra à Defesa o qual se manifestou pela liberdade provisória com a internação provisória para tratamento da esquizofrenia, conforme termos gravados em mídia audiovisual”, diz trecho do termo da audiência de custódia.

Contudo, ao negar o pedido, a magistrada destacou que, além da gravidade do delito e as narrativas do boletim de ocorrências, consta dos autos atestado médico no qual se observa que recentemente, em 30 de junho deste ano, “foi atestada a aptidão física e mental do autuado para realização de suas atividades laborais, razão pela qual entendo pelo indeferimento do pedido”.

O crime

Cristiane foi encontrada morta dentro do próprio carro, no Parque das Águas, em Cuiabá, nesse domingo (13). Almir foi preso em flagrante pelos policiais da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Durante a prisão, enquanto era levado da viatura para o prédio da delegacia, ele alegou que a vítima caiu e bateu a cabeça. A versão dele é descartada pelo delegado da unidade, Marcel Oliveira.

Segundo a polícia, no sábado (12) a noite, a vítima conheceu o ex-policial em um bar nas proximidades da Arena Pantanal e por volta das 23h30 os dois foram para a casa do suspeito, no bairro Santa Amália.

Após o fato, os familiares não conseguiram mais contato com a vítima, que também não dormiu em casa. Preocupados com o paradeiro da mulher, o irmão acessou um aplicativo que indicou que o celular dela estaria no Parque das Águas. No local, o corpo da vítima foi encontrado dentro do seu veículo no banco do passageiro, já sem vida.

Durante diligências, o autor do crime foi localizado e aos policiais ele disse que teria dormido com a vítima, mas apresentou diversas contradições sobre os fatos posteriores e o envolvimento no crime de feminicídio. 

Foi constatado pela Polícia Civil que a vítima foi espancada e asfixiada até a morte.

Além disso, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de que Cristiane tenha sofrido violência sexual antes de ser assassinada.
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