O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso Eduardo Botelho (União) descartou a possibilidade de que ele seria candidato a vice-governador, na chapa de Otaviano Pivetta (Republicanos) em 2026. Botelho afirma que as decisões no União Brasil são tomadas em círculo fechado e que não há diálogo com ele sobre o assunto.
A ideia foi aventada nos batidores como forma de demovê-lo da candidatura a prefeito de Cuiabá em 2024, garantindo espaço para o projeto do secretário da Casa Civil, Fábio Garcia (União).
“Não, não. A conversa não é nem essa. Nunca chegou essa conversa para mim, porque lá é um círculo fechado. Lá, provavelmente vai sair daquele círculo que está ali fechado. Então não tem espaço para a Assembleia, para ninguém”, respondeu ao ser questionado quanto ao rumor. A imprensa perguntava sobre o teor da conversa que ele teve com o governador Mauro Mendes, presidente do União Brasil e apoiador máximo de Garcia.
Insatisfeito com a sigla, o deputado já havia deixado claro que pretendia se desfiliar do União. Os ‘murmurinhos’ quanto a candidatura de 2026 começaram após uma reunião entre o presidente regional do partido e Botelho, realizada ainda na semana passada para definir o futuro do parlamentar na sigla. Acontece que, nem Mauro e nem o deputado revelaram o que foi definido na reunião. Mas, ao que parece, o sentimento de insatisfação continua.
Por isso surgiram rumores de que Mendes teria sugerido que o presidente da AL-MT desistisse do pleito do ano que vem, para apoiar seu atual rival no partido, Fábio Garcia, na disputa pelo Alencastro em 2024. A contraproposta seria de que Botelho iria compor a chapa de Pivetta, como vice-governador por Mato Grosso em 2026.
Após afirmar que não sabia de diálogo algum, o parlamentar foi questionado acerca de quem seria então o vice de Pivetta, ao que ele respondeu:
“Tô vendo que vai ser Cidinho”. O ex-senador Cidinho Santos atua hoje como presidente do Conselho Deliberativo da Nova Rota do Oeste.
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