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Notícias / Judiciário

26/05/2023 às 09:35

Com 70 mil pessoas na fila de espera, TCE irá sugerir terceiro turno de cirurgias em Cuiabá

Segundo conselheiro, mesmo com força-tarefa, intervenção só conseguiu reduzir fila de 2014

Da Redação - Eduarda Fernandes / Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Com 70 mil pessoas na fila de espera, TCE irá sugerir terceiro turno de cirurgias em Cuiabá

Foto: TCE-MT

Mesmo com a força-tarefa colocada em prática pela equipe de intervenção na Saúde de Cuiabá, 70 mil pessoas ainda estão na fila de espera aguardando por cirurgias eletivas. Segundo o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), Antônio Maluf, um relatório apresentado pela interventora Danielle Carmona, até o momento só foi zerado o ano de 2014. 

Diante deste cenário, Maluf adiantou que a Corte de Contas irá sugerir que seja criado um terceiro turno de cirurgias na Capital, de modo a acelerar a redução dessa fila. A sugestão deve ser feita no parecer que auxiliará o Tribunal de Justiça a decidir sobre o pedido do Ministério Público para que o período de intervenção seja prorrogado até 31 de dezembro deste ano.

“De tudo o que já foi feito, da higienização da fila, ainda se mostra aproximadamente 70 mil pessoas esperando na fila. Hoje, ela [a interventora] fez uma apresentação de um relatório dizendo que zerou as pessoas de 2014 e que já morreram esperando na fila, mais ou menos, umas 17 mil pessoas”, comentou à imprensa nessa quinta-feira (25).

O conselheiro vê esse cenário como uma verdadeira corrida contra o tempo e reforça que todas as alternativas devem ser consideradas. “Se tem possibilidade de ampliar um turno de cirurgia, se tem possibilidade de levar essas cirurgias para as unidades privadas também que queiram participar, o Governo do Estado apresentou um mutirão com recursos na ordem de mais de R$ 100 milhões”, lembrou.

Maluf pontuou que, a princípio, o TCE tem notado, por meio de inspeções, que o tempo de espera por atendimento médico diminuiu, assim como o tempo de permanência das pessoas internadas. Além disso, houve aumento do fluxo de cirurgias, reduzindo a fila de espera, mas este ponto em específico ainda é bastante delicado.

O conselheiro comenta que também deve recomendar que sejam feitas reformas estruturais nos postos de saúde e UPAs. 
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