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Notícias / Política

28/08/2023 às 12:22

VENDE-SE

TCU cria grupo para Mato Grosso negociar vagões do VLT com governo da Bahia

Após anos de especulação sobre tentativa de venda, proposta deve ser apresentada em 30 dias

Jardel P. Arruda e Renan Marcel

TCU cria grupo para Mato Grosso negociar vagões do VLT com governo da Bahia

Foto: Edson Rodrigues/Secopa

O Tribunal de Contas da União (TCU) publicou, na sexta-feira (25), portaria que cria oficialmente um grupo com o governo de Mato Grosso e o governo da Bahia para alcançar uma “destinação consensual” dos vagões do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) que seriam usados em Cuiabá. Na prática, trata-se de uma negociação entre as duas administrações estaduais, intermediada pelo TCU, com prazo de 30 dias.

“Mediante ajuste recíproco entre os representantes dos poderes e órgãos autônomos integrantes dos Estados da Bahia e de Mato Grosso -, Grupo de Trabalho com o escopo de, no prazo de trinta dias contados da publicação desta Portaria, avaliar, apontar e articular opções de destinação de equipamentos rodantes e acessórios do Veiculo Leve Sobre Trilhos (VLT) decorrentes de contrato rescindido pelo Estado de Mato Grosso”

Do lado de Mato Grosso, quem encabeça as discussões é o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, e o procurador Lucas Schwinden Dallamico. Por parte da Bahia será o secretário da Casa Civil do Estado, Afonso Florence, e a procuradora-Geral do Estado da Bahia, Bárbara Camardelli.

O intermediário do TCU será Secretário de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos do TCU, Nicola Espinheira da Costa Khoury, e haverá supervisão do Ministério Público de Contas e do Tribunal de Contas dos dois estados. 

Especulações

Desde o fim de 2021, após a troca do VLT para o BRT em Cuiabá e Várzea Grande, surgiram especulações sobre a destinação dos vagões do Veículo Leve sobre Trilhos, sempre tendo uma possível venda para Bahia como principal possibilidade.

O governo de Mato Grosso, no entanto, sempre negou participar de quaisquer negociações sob o argumento de que o material rodante do VLT havia sido devolvido ao Consórcio VLT Cuiabá, visto que o estado havia adquirido a implantação de um modal e não os vagões. O Consórcio, por sua vez, afirma que os vagões pertencem ao Estado. 

Outro lado

Em nota, o Consórcio VLT Cuiabá Várzea-Grande informou que "embora não tenha sido informado das negociações entre os Estados da Bahia e de Mato Grosso, se coloca à disposição do Tribunal de Contas da União (TCU), dos Estados e demais organismos federais e estaduais envolvidos, no que estiver a seu alcance, para apoiá-los do ponto de vista técnico".


Atualizada às 20h05
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