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Notícias / Política

10/04/2024 às 12:33

EMPACADOS NA CORRIDA

Lúdio compara eleição a uma maratona para justificar a demora da Federação em escolher o candidato para prefeito

O pré-candidato do PT tenta disfarçar pressa, mas sabe que o tempo está correndo e que o ideal seria estar nas ruas fazendo a pré-campanha

Da redação - Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local - Jardel P. Arruda

Lúdio compara eleição a uma maratona para justificar a demora da Federação em escolher o candidato para prefeito

Foto: JL Siqueira - AL / MT

Toda eleição majoritária é uma maratona e quem está na frente hoje pode ficar sem fôlego no final da corrida. Esta foi a metáfora utilizada pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT) para justificar a demora da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PcdoB) em escolher o candidato do grupo que irá disputar as eleições para prefeito em Cuiabá neste ano.
 
Enquanto o União Brasil já definiu pelo nome de Eduardo Botelho e o Partido Liberal escolheu Abílio Brunini, tendo até mesmo contato com o apoio presencial do ex-presidente Jair Bolsonaro pedindo voto para o escolhido do PL, a Federação ainda patina e não consegue entrar num consenso se o candidato será Lúdio ou o vice-prefeito da Capital José Roberto Stopa (PV).
 
Lúdio tenta esconder que tem pressa, mas sabe que o tempo está correndo e que o ideal seria estar nas ruas fazendo a pré-campanha e não em reuniões políticas que até agora não chegam a um acordo. Por isso, diante da imprensa, ele sempre tenta disfarçar dizendo que está tranquilo e que a decisão será tomada com calma e no tempo certo.
 
“O ideal seria que nós já tivéssemos tomado a decisão. Não tomamos? Paciência, vamos continuar conversando pra dar conta dessa tarefa. O que que me tranquiliza é que eu já disputei duas eleições majoritárias ela é uma maratona, não é uma corrida de 100 metros, às vezes quem tá acelerado hoje não tem fôlego pra chegar na campanha em condições de disputa e de vitória”, disse o parlamentar nesta quarta-feira (10).
 
A primeira batalha vencida por Lúdio foi na escolha interna no próprio Partido dos Trabalhadores, quando ele disputava pela preferência entre seu nome e o da ex-deputada federal Rosa Neide. A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann foi quem anunciou que ele seria o cabeça de chapa do partido. Mas, mal sabia o deputado que a batalha dentro da Federação seria ainda mais demorada.
 
O pré-candidato esperava que tudo fosse resolvido ainda na última sexta-feira (5), mas o PV não quis nem ao menos discutir a construção das chapas proporcionais. Uma reunião estava marcada para acontecer naquele dia, porém, o partido que apoia a candidatura de Stopa não esteve presente, e a discussão sobre as chapas proporcionais, assim como a escolha da majoritária, ficou para depois.
 
Neste meio tempo, Botelho e Abílio estão correndo na frente e angariando capital político que pode faltar para a Federação na campanha.
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