A Câmara de Cuiabá arquivou a representação protocola por um grupo de mulheres, a qual pede a cassação do presidente da Casa de Leis Chico 2000 (PL) por quebra de decoro parlamentar e quebra política de gênero. Apenas a vereadora Edna Sampaio (PT) se posicionou pela abertura da investigação.
O imbróglio envolvendo os parlamentares da Capital começou em meio a instauração de uma nova Comissão Processante contra Edna no Parlamento Municipal. A petista acusa Chico de ter articulado a abertura desse novo processo, pois tem total interesse em cassar o seu mandato novamente.
Vale lembrar que, a parlamentar teve o mandato cassado em outubro de 2023, mas acabou reassumindo a sua cadeira no Legislativo Cuiabano por meio do judiciário de Mato Grosso.
Outro fator que tirou Edna do sério foi a representação do suplente de vereador Gabriel Guilherme (União), que pretendia excluir a vereadora da Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O presidente colocou o pedido em votação, mas ele foi arquivado.
Por conta desses desentendimentos, os vereadores chegaram, em algumas ocasiões a bater boca no plenário. Chico, inclusive, registrou um boletim de ocorrência contra Edna por difamação.
O processo
O novo processo de cassação contra Edna foi aberto após dois novos pedidos de cassação serem protocolados na Câmara em meados de fevereiro. As representações foram apresentadas por Juliano Rafael Teixeira e Marcos Antônio da Silva Lara.
As duas têm como base a suposta prática de rachadinha por parte da vereadora, que teria recebido cerca de R$ 20 mil da ex-chefe de gabinete, Laura Natasha, referentes à verba indenizatória paga pela Câmara aos servidores que ocupam tal cargo.
Vale lembrar que, Edna já teve o mandato cassado em outubro de 2023 pelo mesmo motivo. Nesta ocasião, a representação foi apresentada pelo vereador Luiz Claudio (MDB) e teve 20 votos favoráveis.
Contudo, a vereadora conseguiu reverter a situação e voltou ao cargo pouco tempo depois, por meio de uma decisão judicial.
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