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Notícias / Política

11/04/2023 às 17:00

Prefeito diz que é preciso justificar intervenção, antes que seja 'convocado' para terceiro mandato

Emanuel questionou ainda o número de que 9 mil pessoas morreram na fila de cirurgia e desafia governo a comprovar informação

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

Prefeito diz que é preciso justificar intervenção, antes que seja 'convocado' para terceiro mandato

Foto: Gustavo Duarte

Ao jeito polêmico e irônico de ser, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não deixou passar por menos alguns dados que vêm sendo divulgados pela equipe de intervenção e aproveitou ainda para provocar o grupo ligado ao governador Mauro Mendes (União) falando até que poderia vir ser 'convocado' para um terceiro mandato. 

Ele rebateu os dados apresentados pela equipe de intervenção na saúde de Cuiabá, que apontam que nove mil pessoas morreram na fila aguardando uma cirurgia eletiva. O emedebista afirma que a informação é mentirosa, e desafia o governo do Estado a apresentar o cadastro do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para o gestor, essa é uma estratégia da administração estadual para tentar manchar a sua imagem perante a população cuiabana. “É conversa, é bravata para jogar a sociedade contra mim. Por que eu não me preocupo? Porque é tanta bravata, tanta mentira e a população sabe como ela estava sendo atendida, a população conhece Emanuel Pinheiro. [...] Prova governador, o cadastro do SUS não tem erro, apresenta os óbitos por conta disso”, disse.

Ele ainda contesta a informação de que há mais de 110 pessoas aguardando a realização de cirurgias eletivas, e 350 mil pessoas à espera de consultas e exames.

“Mais uma bravata. Pega a coletiva do secretário de estado de Saúde no dia 15 de fevereiro, quando ele convidou os secretários de Saúde de Cuiabá e de Várzea Grande para uma reunião. Palavras dele de que a fila tinha 48 mil pessoas, só de Cuiabá eram 15 mil que precisavam ser saneada”, colocou.
Emanuel vai mais além e afirma que não houve caos na saúde, apenas problemas financeiros registrados em decorrência do atraso no repasse por parte do governo do Estado.

“Eles não têm pra onde correr, não existia o caos que eles estão falando, existia dificuldades porque eles não repassavam recursos, a dificuldade era financeira. Tinha problemas de gestão, não vou dizer que está tudo a mil maravilhas”, enfatizou listando as melhorias que promoveu no setor durante a sua gestão à frente do Palácio Alencastro.

Segundo o chefe do Executivo Municipal, foram reformadas 47 unidades de saúde, sendo que 43 passaram ainda por ampliação e climatização. “Já estava no meu planejamento fazer em mais 25 e em 12 não precisa. A saúde bucal peguei com 10 equipes e levei para 57. Eles precisam justificar a intervenção sob pena de o povo pedir para eu ir para o terceiro mandato”, finalizou.
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