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Notícias / Polícia

09/05/2023 às 18:46

Terror nas ruas, confronto policial e 16 mortes: ataque a Confresa completa um mês

Policiais se mantêm em região de mata no Tocantins à procura de foragidos

Luíza Vieira

Terror nas ruas, confronto policial e 16 mortes: ataque a Confresa completa um mês

Foto: Reprodução

Ruas fechadas, carros incendiados, pessoas impedidas de sair de suas casas, quartel da Polícia Militar invadido e muitas mortes como consequência. Nesta terça-feira (9), completa um mês do chamado ‘Terror em Confresa’, em que criminosos altamente armados invadiram o município da região norte de Mato Grosso e plantaram o medo da força do crime organizado no Estado.

Apesar da atuação de uma força-tarefa de policiais militares, civis, de inteligência e de elite de cinco estados na ação que conta com equipamentos de última geração para identificar os suspeitos, ainda há foragidos do crime, mesmo após um mês do episódio de pânico. 

Até agora, 16 criminosos foram mortos em confrontos com a polícia e cinco foram presos. A maioria dos suspeitos identificados são paulistas. A força policial, com o apoio de aproximadamente 300 agentes, permanece em região de mata para onde os criminosos fugiram no estado do Tocantins, à procura dos demais envolvidos.

Acontece que os suspeitos fugiram de Confresa para uma região de reserva indígena por meio de embarcação no Rio Tapirapé, até o Lago Grande, atravessando a divisa de Mato Grosso com Tocantins. Dada a fuga, os policiais acreditam que, além daqueles que integraram a ação criminosa, há também uma equipe de apoio que orientou os fugitivos.

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Ao longo do trajeto, alguns dos integrantes da quadrilha geraram caos por onde passaram, pessoas foram feitas reféns em uma fazenda em meio a fuga.

Frente à situação, o governador de Mato Grosso Mauro Mendes (União) classificou a ação em geral como terrorismo e a Polícia Militar instaurou um gabinete de crise para auxiliar na caçada pelos criminosos.

A ação criminosa ganhou destaque nacional no último domingo (7) e foi exibida no Fantástico com detalhamento sobre a rota ao longo do território de Mato Grosso até o Tocantins que os criminosos percorreram.

O objetivo dos criminosos era assaltar a seguradora de valores Brinks, crime que, segundo autoridades, foi financiado por alto valor frente à expertise da ação na organização, equipes de apoio que auxiliaram os criminosos na fuga e dada a qualidade do armamento utilizado pelos assaltantes, como metralhadoras e fuzis. Por isso, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, acredita que o crime tenha custado milhões ao seu financiador, diante de seu grau de complexidade.
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